Safra 2006 nº 28122 tomada em comemoração ao meu 2500º filme visto.
Coloração castanha, turva. Apresentou ínfima formação de espuma bege, rala e de curtíssima duração. O aroma definitivamente é um ponto forte da cerveja, ao abrir a garrafa ele já exala abundantemente, trazendo uma complexidade assombrosa: vinho do porto, amêndoas, frutas escuras (ameixa e uva passa), amadeirado, notas terrosas (provavelmente da levedura) e um pouco de álcool, como não poderia deixar de ser com esse enorme teor alcoólico. O sabor segue o aroma, repetindo as notas, principalmente o vinho do porto e as amêndoas, sendo um pouco ácido e até adstringente, como bem disse o Pedro Bianchi aí embaixo; o final é terroso, amadeirado e razoavelmente amargo, perdurando durante o retrogosto. Carbonatação quase nula. Corpo denso e licoroso. O álcool aparece menos do que eu esperava devido ao elevado ABV da cerveja, sendo sentido principalmente no final do gole. Claro que é uma ótima cerveja, mas criei uma expectativa irreal em torno dela, esperando mais do que ela de fato entregou. Ainda fico com a Ola Dubh 30.