Por ser um ícone, acho que tomar uma Guinness é um verdadeiro ritual. Lembro dos atendentes nos pubs ingleses seguindo rigorosamente as medidas e tempos de espera ao servir as pints. Eu mesmo hoje no Brasil quando abro uma lata tento servi-la com a mesma maestria e respeito. Seja por manter a qualidade ou marketing, a ideia toda (apesar de não original) é muito interessante e eu gosto bastante.
Não vejo nenhuma diferença entre as versões disponíveis no mercado e penso que, respeitando as condições de armazenagem, a qualidade é sempre igual.
Esta stout de quase nenhuma carbonatação, que dá uma sensação “aguada”, apresenta um líquido realmente escuro com uma bonita e consistente espuma bege.
O aroma maltado torrado de café é gostoso, mas de intensidade moderada. Quando levada à boca desce bem, deixando um amargor é aprazível convidativo a uma nova pint.
Infelizmente não consigo ser imparcial ao falar da Guinness. É umas das minhas favoritas.
PS.: A fábrica na Irlanda também é um show a parte. É o maior copo de pint do mundo, sendo que no último andar (onde fica o bar) tem-se a melhor vista da cidade de Dublin.