Guinness na pressão ou em lata?!?! Tá aí uma pergunta difícil de responder... Minha avaliação da Guinness em lata segue inalterada quando se trata se seu exemplar na presão. A única coisa que notei de diferente na pressão foi a falta do eveito cascata do creme, que me pareceu menos denso e não tão persistente nesta versão. Mas com sabor e prazer identicos, continua sendo uma Stout de primeira escolha.
Chama atenção de imediato o nitrogênio liberdado na abertura da lata que ocosioana aquela cascata de creme carcterístico da Guinness e que mantem a famosa (e interminável) "head". O corpo da Guinness é , de fato, bem leve, a carbonatação muito baixa (algo que particularmente adoro). O aroma também não é dos mais presentes , de lúpulo e malte torrado. O que não é leve , no entanto, é o sabor, de malte torrado,lúpulo e café.
É uma cerveja muito distinta a Guinness. Ama ou deixe-a - eu fico com a primeira opção!
Carbonatação muito baixa.Lindo creme, proporcionado pelo dispositivo de nitrogênio(bolinha) que encontra-se dentro da lata.Aroma de café e malte torrado, no sabor amargor(chocolate amargo talvez?) e o final seco se destacam, talvez se a carbonatação fosse um pouco maior ajudaria.
OBS:Ao despeja-la no copo, observe o efeito cascata proporcionado, muito legal!
Sem dúvidas essa cerveja impressiona no momento que é servida.
Cor negra com espuma creme, extremamente cremosa e com ótima duração. No aroma pouco é sentido, talvez alguma lembrança de café. Já no paladar é possível sentir o malte torrado bem destacado e ao fundo toques de café com um certo amargor do lúpulo, que se destaca bastante no "pós-gole". O retrogosto é um pouco amargo e com bastante lembraça do malte torrado.
Porém, acredito que esta cerveja peca um pouco no corpo, apesar de todas as sensações sentidas no paladar, parece que estamos bebendo uma cerveja aguada, na minha opinião deveria ser mais encorpada.
***** EDITADO *****
Confesso que após o término deixa um gosto de quero mais.....
Vivendo e bebendo, bebendo e aprendendo. Quando resolvi aprimorar meu paladar e deixar de beber cervejas de alcoólatras, esta foi a primeira. Na época me impressionou muito o aroma e paladar de café e chocolate amargo. Pensava que a Bohemia era quase o máximo e não me foi tão fácil fazer amor com a Draught. Mas hoje,depois de 200 provas e mais experiente em degustações (não em avaliações, pois agora é que estou começando a aprender a fazer isso com vocês, colegas do Pub Virtual do Brejas) ela me parece bem mais drinqueabilidosa. Mas assim mesmo ainda me causa impressão: Ela é linda, né? Com essa espuma ( que causa suspense nos primeiros segundo no copo quando ainda não se definiu o que é cerveja preta e o que é espuma bege-café-expresso. No fim, se vê a beleza perene da espuma com cor de bronze brilhante e insistente contrastando com a cor negra por baixo. E na boca ela é aveludada. Cerveja para todos os sentidos. A visão bela quando se olha pra ela, os sons que só escuto nela(a formação da espuma original e única Guinessiniana quando se abre a garrafa, o chocalhar da bolinha quando se serve no copo), o tato de veludo na boca quando se dá um gole, o aroma e o paladar de café e chocolate - ambos secos.(porém a expectativa que o aroma proporciona faz com que se decepcione nos goles, que são mais aguados do que sugere o corpo e o aroma da birra.
Ainda não tive oportunidade de provar aquela outra Guinness. A especial export. Mas desta, me sinto recompensado de me sentir mais íntimo. Com o tempo vou poder avaliar tão bem quanto o Beltrameli, o Confrade, o Michel, o Sangion, o Marcelo Cerqueira, o Menke...Vivendo e bebendo,bebendo e aprendendo.