A avaliação abaixo, de Regis Lourenço, expõe quase toda minha opinião quanto à cerveja, mas achei também as notas extremamente suaves, e esperava uma drinkability melhor.
Gostei da apresentação da garrafa, tipo champanhe, bem cuidada. Cor amarela-palha. Espuma alta, com boa formação e média duração. No aroma herbal, notas frutadas e casca de limão. O conjunto é levemente maltado, herbal, cítrico. Final seco e amargo. Boa drinkability. Uma cerveja diferente.
Novidade da maior microcervejaria italiana, a Nazionale é intitulada pelos próprios como a primeira cerveja 100% italiana. Uma Blond Ale com o DNA da cervejaria, que traz aquela pegada adocicada e frutadas dos esteres advindos das leveduras.
Tem uma coloração dourada, completamente límpida, uma creme extremamente branco, volumoso e de ótima persistência.
As leveduras fazem a festa com os aromas frutados de pêssego, abacaxi, laranja, tutti fruti e banana. Há ainda um condimentado fenólico de cravo e um terroso dos lúpulos. Em segundo plano a doçura do malte, que as vezes se confunde com o frutado, remete a aveia,
Os maltes aparecem com mais potência na boca, trazendo uma boa base para o frutado que vem a seguir, infestando o paladar com a doçura. Uma leve picância aparece, e é ressaltada pelo álcool, que acaba mostrando-se evidente demais, pela pouca graduação que possui. Possui ainda um corpo leve, textura macia e média carbonatação.
Como a maioria das Baladin, peca um pouco pela doçura frutada abundante, mas nem por isso é uma cerveja ruim. A textura macia me sugeriu algum outro cereal para dar cremosidade (provavelmente trigo), o que para mim foi o ponto alto da cerveja.