De coloração amarela. Espuma branca, de bolhas pequenas e pouca persistência. Leve aroma lupulado. No sabor, início e final amargos, notas de malte de cevada, cereais não-maltados e lúpulo, este último mais evidenciado, retrogosto metálico. Carbonatação baixa. Álcool na medida.
Leve e refrescante, uma boa cerveja, porém o custo/ benefício poderia ser melhor equilibrado. Experimentem.
Quem disse que uma cerveja com arroz não pode ser interessante? Leve, seca e amarga, essa Japanese rice lager tradicional do Japão transforma o limão azedo em limonada e ganha personalidade justamente explorando a leveza dada pelo adjunto. Como uma dama cuja elegânia é justamente sua extrema discrição. Tem uma cor dourada bem clara e transparente, com espuma branca densa, mas sem volume ou persistência especiais. No aroma, surpresa... essa pale lager tem lúpulo mesmo! Notas condimentadas de ervas dominam, com toques cítricos de limão. Com o tempo, começam a aparecer ésteres frutados de banana e leve maçã vermelha. Agitada, há um leve aroma de azedo desagradável; mas no geral, ela é fresca, limpa e sem off-flavors. O sabor confirma essas impressões. Lúpulo condimentado e cítrico em destaque (mas menos intenso que no aroma), frutado da levedura seguindo de perto, e o malte fica bem leve, aparecendo de forma fugaz e sutil no final. No conjunto, o lúpulo a torna amarga e seca sem agredir, com acidez de entrada relevante e alguma doçura frutada de fundo. O corpo é leve ao extremo, aguado, com finalização limpa e seca, muito refrescante e de boa drinkability. Mais uma vez, explorando o melhor do arroz. No conjunto, o perfil limpo e leve é bem complementado por uma lupulagem generosa para o estilo, o que lhe dá amargor, secura e aroma. Trata-se de uma cerveja bem-realizada e com personalidade, apesar de leve, mas é inegável que ela acaba um pouco desequilibrada pela relativa fraqueza do malte.
Pale lager comum. Não a exalto nem desmereço.
Aroma comum, sabor comum, conjunto comum. Uma breja BEM na média.
Pelo preço vemos opções muito mais vantajosas, mas vale o aprendizado.
Aparentemente, como temos nossas "Brahma Extra" e afins aqui, temos a Sapporo Premium no Japão. Não deve estar em minha geladeira até reaver essa curiosidade de lembrar como era aquela japonesa..