De um dourado muito bonito e brilhante na taça, quase não fez espuma.
Aroma fraco de malte.
Cerveja leve, um pouco acima das nossas cervejas de massa quanto ao sabor, mas nada de surpreendente. Seca, com pouquíssimo amargor. Carbonatação média, sem agredir o paladar.
Final um pouco adstrigente.
Possui coloração dourada clara e translúcida, acompanhada por espuma branca de baixíssima persistência. O aroma é igual ao de qualquer Standard Lager, trazendo um pouco de malte e mais nada. Na boca, ela é leve e quase remete ao sabor de um Premium Lager. Trata-se de uma breja refrescante e equilibrada feita para se consumir em quantidades, assim com as cervejas comerciais nacionais. Nada de surpreendente.
gosto muito da Corona. o estilo Standard American Lager é o dos mij... digo, exemplares de lager nacionais que se encontram por aí. a exemplo deles, a proposta dessa mexicana não é ser uma cerveja complexa, densa e cheia de detalhes, como uma boa pilsen checa ou, vá lá, uma ale: nada disso. ao invés, a Corona é feita para refrescar e faz isso muito bem.
e como ela faz isso? tem cereais não maltados, ok, mas tem mais amargor que Sol transparente ou Kaiser Summer Draft, aproximando-se de uma lager europeia (Heineken? Carlsberg?) mas, ao mesmo tempo, preservando sua tropicalidade e refrescância. para quem não gosta dessa característica, basta seguir aquela velha receita aplicada a qualquer breja mexicana: tomar com limão no gargalo. a acidez equilibra o amargor e mantém a drinkability em níveis altíssimos.
o grande problema da Corona, no Brasil, foi ser muito cara para o estilo que representa. com a importação oficial da Ambev, contudo, o preço caiu a um terço do que costumava ser, e, entre 5 e 7 reais (fev/15), tornou-se excelente opção a outras cervejas ditas "premium" no Brasil e que são brejas normais noutras paragens. não sei quanto a vocês, mas eu vou de Corona.