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Detalhe da Avaliação

4.7 111
Bélgica
Mauricio Beltramelli
Mauricio Beltramelli
14 de Agosto de 2008 127422
Avaliação Geral
 
4.9
Aroma
 
9/10
Aparência
 
5/5
Sabor
 
20/20
Sensação
 
5/5
Conjunto
 
10/10
Depois de anos no topo da lista de desejo, finalmente tive em minhas mãos a mais celebrada cerveja do mundo. Uma lenda viva. Maravilhosa. E olha que não a degustei em St Sixtus mas sim um presente trazido por minha irmã. E mesmo tendo sofrido a viagem não pareceu perder em nada suas divinas qualidades. Imagino como seria bebê-la na fonte. Um dia.
Todo a expectativa que a cerca, absolutamente confirmada.
Vertida na taça apresentou um coloração marrom escura, levemente turva, e com um creme bege denso, bem formado e de grande persistência.
O aroma é a síntese da complexidade e do equilíbrio. Malte, levedura e lúpulo em profusão contínua. Frutas escuras secas, chocolate, muita baunilha, vinho do porto e notas licorosas. Para complementar sentidas notas fenólicas trazem picardia e em um segundo plano notas lupuladas.
Quando você imagina que essa cerveja não possa mais te surpreender o sabor vem e arrebata tudo. Chocolate belga, baunilha, vinho do porto, ameixas em calda, notas cítricas, doce de laranja, nozes. Parece um exagero tamanha a complexidade dessa cerveja. Final incrivelmente equilibrado com álcool presente mas complementando, nunca agredindo. O aftertaste é longo, persistente, equilibrado com nozes, vinho do porto e frutas escuras. A carbonatação é alta e o corpo é sedoso.
Uma das cervejas que mais evoluiu no copo das que eu já desgustei e olha que tive o cuidado extremo de iniciar a degustação na temperatura exata.
Absoluto néctar, prova que Deus nos ama e nos quer felizes. E olha, os abades de Saint Sixtus devem mesmo estar em conexão direta com Ele.

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