Boon Oude Geuze Mariage Parfait

Cerveja dourada, de sabor ácido, aroma que lembra uma mistura de cidra, vinho branco e couro. Uma experiência muito diferente; lembra muito um espumante brut.

Talvez seja a cerveja mais diferente que eu provei até hoje, me lembrou até um espumante vencido.
Coloração dourada um pouco turva, creme branco de alta duração.
Aroma diferente algo tipo cavalo, couro, palha.
Sabor meio avinagrado(lembrando um vinho oxidado), um pouco gaseficado e alcoólico com um final bastante seco, , retrogosto duradouro.
Cerveja bem diferente, não faz meu estilo mais valeu a experiência.

Garrafa de 2009.
Líquido alaranjado e turvo. Creme branco de alta formação e média consistência, persistiu até o último gole.
No aroma, acidez frutada, funky, frutas amarelas cristalizadas, mel, perfume amadeirado. No paladar, o perfil se repete, com destaque para acidez frutada, mel e leveduras selvagens (Brett). Final muito seco, efervescente, com amargor e ligeira adstringência da madeira presentes, limpando o paladar. Retrogosto tem característica da madeira duradoura no paladar.
Complexa, equilibrada, refrescante. Para mim, certamente uma das melhores Gueuze. O fato de ser de 2009 vem bem a calhar, pois a complexidade de aroma associada a Brettanomyces nessa garrafa foi mais expressiva e mais intensa no nariz em relação a outras mais novas que já degustei. Guarda algumas garrafas na adega só faz bem a essa cerveja.

Minha primeira Lambic. Safra 2009. O aroma foi logo ao ataque e me pegou de jeito, dificil de degustar de tão complexa. O sabor é realmente forte, mas me lembra algo como um espumante na sensação, 8% de alcool foi bem forte e a própria cerveja é bem pesada, mais tarde me deu uma aziazinha, devia ter comigo algo antes. Mas a experiência foi mega positiva, pois adorei.

Essa Mariage Parfait (safra 2008) apresentou um aroma matador (uvas brancas, notas azedas e ácidas) e um final bastante seco se constituindo em uma excelente opção para harmonizar especialmente com sobremesas.
Belíssima garrafa e apresentação já antecipando o cuidado que a cerveja recebe na sua produção.
Vertida apresentou um líquido dourado bem turvo e com um creme branco denso de excelente formação e média persistência.
No aroma sensações intensas, complexas e difíceis. Muita uva verde com notas azedas, ácidas lembrando vinificação, frutas amarelas, baunilha e o tradicional cheiro de baxeiro molhado (também conhecido como manta de cavalo).
No sabor tem uma entrada ácida lembrando um espumante brutt, que evolui para fortes notas de couro, vinagre até um final bem seco, um tanto azedo e com surpreendentes notas salgadas (lembra lágrima). O aftertaste é menos agressivo oscilando entre notas adocicadas, ácidas e azedas. Corpo leve e carbonatação evidente.
Uma cerveja complexa e difícil mas que vale a experiência.