Para comemorar o Natal, nada como uma breja cujo nome interpretado "visualmente" tem tudo a ver com a ocasião. Degustada com amigos na fim da tarde do dia 25.
Após estourar a rolha e colocar na taça (e formar uma boa quantidade de espuma, e que dura bem), vê-se sua coloração dourada clara. Não forma muito lacing.
O aroma vem dominado com diversas ervas, coentro, manjericão, lúpulos florais e gramináceos, amêndoas, uva verde e malte: tudo muito complexo. A rolha retêm o aroma por um bom tempo.
Seu sabor também mostra certa complexidade; após uma impactante carbonatação, seguida do álcool (que não se mostra muito leve), dá pra se sentir notas de malte, fermento, amêndoas, mel, lima, casca de laranja... de forma bem harmoniosa.
Corpo e drinkability médios. Para ser degustada com calma, esperando "baixar" a sensação inicial da carbonatação e do álcool (comuns em champagnoises) para perceber seus componentes. Leve adstringência, com final levemente seco.
É uma breja elegante, ímpar, senão a melhor do estilo. A sensação é bem diferente, totalmente incomum, suas características realmente fazem jus à sua fama. Uma grande experiência, sem dúvida.