Ora, ora! Quando eu tomava as St. Bernardus eu me perguntava como, depois de décadas fabricando a Westvleteren, a St. Bernard produzia uma cerveja que, muito embora acima da média, ficasse tão distante daquela que por anos lhe movimentou a cervejaria. Imaginava um segredo monástico, talvez um fermento exclusivo desenvolvido na Abadia e guardado por um impenetrável e zangado monge, tipo aqueles do filme O Nome da Rosa...
Mas eis que a Grottenbier vem contar uma outra história. Uma surpresa agradabilíssima, essa Dubbel é complexa, equilibrada e deliciosa. Escura, o creme tímido, mas um aroma potente seguido de um paladar intenso, maltado, caramelado, tostado com notas variadas, entre elas ameixa passa, frutas...
Imperdível. Superou em muito a Carolus Cuvee que havia degustado antes!