quando ví essa preciosidade na prateleira de um supermercado em Buenos Aires por 16 pesos (com a conversão, cerca de módicos R$ 8,00!), tratei de me certificar acerca da data de validade e importador. Tudo correto, comprei (infelizmente era a última da prateleira).
Antes preciso dizer que esse tipo de garrafa, também conhecida aqui como ''barrigudinha'', me agrada bastante. O rótudo da Chimay - simples, clássico, elegante -, também me chamou a atenção (sem grandes apelos comerciais, porque quem conhece sabe que o melhor está dentro da garrafa).
Bom, agora vamos à cerveja propriamente dita. Senti o aroma logo que abri a garrafa (talvez nozes, não sei direito). O creme bege se dissipou rapidamente, mas uma fina camada se manteve até o fim da degustação. Achei a carbonatação um pouco excessiva e senti o álcool no retrogosto, mas nada que prejudique. No paladar, tem um início adocicado e final amargo, entre tostado e queimado (tudo muito bem equilibrado). Tem corpo médio e textura aveludada. Deliciosa breja.
Pena que chegue custando tanto no Brasil.