Coloração dourada, espuma de formação média, com persistência e cremosidade bem aceitáveis. Aroma e sabor de malte aparentes, sem serem intensos. Notas de álcool discretas. Amargor interessante, deixando um final mais seco. Achei esta versão argentina, fabricada na Quilmes, levemente superior à nacional.
Uma boa opção de cerveja do mercado e com preço baixo. Stella Artois é a belga mais popular no Brasil. Espuma pouco consistente, boa presença de malte e um final que percebe-se o lúpulo. Boa opção pra beber de caixas e caixas sem quebrar o seu bolso.
Comprei em um liquidação, como preço dela é muito alto, normalmente, achei que seria uma ótima. Uma cerveja de alta qualidade para um feriado prolongado, não pensei 2x e comprei 12litros.
Não me arrependi, mas me frustrei, pois esperava mais.
Degustada entre 0 e 5*C.
--Aparência: Novamente, o dourado autêntico, permanência da espuma bem razoável, falando de maneira positiva.
--Aroma: bem puxado para o doce com algo que seria parecido com um caramelo com pouco de limão, mas sem apresentar acidez, talvez um pouco pela parte da levedura. Pode-se achar um pouco de malte, mas bem sensível.
--Na boca: Boa carbonatação. Sente-se bem o doce do malte e depois a parte aromática bem combinada com a amarga e sobra o amargo de retrogosto, mas de leve e por pouco tempo. Isso se deve à disposição das papilas gustativas em que as responsáveis pela doce fica na frente e as amargas lá no fundo, e como se toma um líquido de frente para o fundo, o amargo da Stella é o ultimo a aparecer. Como ela não o tem (amargor) em grande quantidade, a permanência deste é bem rápida.
--Considerações: Deve usar lúpulos de natureza aromática (não em grande quantidade) apenas ou um balanço de lúpulos amargos e arómaticos (ou espécie balanceada) mas em pequena quantidade ( o que parece mais provável), mas de qualidade. Tem ótima dinkability por sua boa carbonatação, bom balanço de sabor e espuma, apesar de consistente, controlável.
--Definição final: Enfim uma boa lager que pode ser tanto tomada como apreciada, o que é exatamente a proposta de uma lager premium. Tudo se confirma pela nota geral aqui pouco acima da média.
--Justificativa: Pode ser apreciada para descobrir as nuances sensíveis de seu conjunto harmônico ou apreciá-la apenas como um todo.
Pode ser tomada porque refresca bem (suavidade e carbonatação), tem qualidade (melhora no índice de ressaca) e possui os gostos que cada um vai descobrir nela, ou seja, quem gosta de sabor mais doce irá acha-lo e ficar contente com isso e então ficará satisfeito com a cerveja e poderá toma-la a longo prazo, o mesmo pra amargor, o mesmo pra qualidade, o mesmo pra suavidade, etc. Enfim, o que torna uma lager boa é satisfazer a toda uma democracia, a gregos e baianos. Mesmo assim não satisfaz a todos totalmente, algo teoricamente impossível
Degustada entre 5-10 *C. Cor de ouro bem novo. Persistência de espuma média-alta. Boa carbonataçao. Malte muito bem compensado pela lupalação e darbonatação. Ótima drinkability, desce muito bem. O amargor não é muito pronunciado e é escondido pela carbonatação e aromas característicos. O aroma em sí (no nariz) não é grande coisa,pois não tem grande intensidade, mas contém uma parte aromática (no paladar) bem interessante apesar de não ser tão pronunciada. Auntêntica proposta de lager. Por fim apresenta um belo conjunto que a torna uma cerveja extremamente balanceada. É realmente uma breja acima da média, ainda mais contanto a sua acessibilidade. Enfim, uma breja tanto para tomar ("de balde", "a longo prazo", "refrescar e curtir", como queiram) como para degusta-la e então perceber suas nuances em particular, e admirá-la como uma boa breja. Mas em temperaturas "estupidamente gelada" acredito que ela perde sua capacidade de degustação e pode não ser grande coisa ou ruim até mesmo para "tomar", depende muito do gosto do sujeito, o que em boas temperaturas o sujeito pode buscas seu gosto nela. Muda totalmente a caracterísca da breja.