Westmalle Tripel

Essa cerveja não pode ser avaliada dentro de um estilo, já que foi ela quem determinou o que seria o estilo tripel. Deve ter descansado um ano ou um pouco mais na minha "adega".

A complexidade começa na cor. Dourado? Bege claro? Alaranjando? Díficil definir, enfim, lindissima e com uma espuma branca perfeita que nunca nos abandona.
O aroma é daqueles que infesta um local. Uma dica que dou é abri-la em um local mais reservado, seu perfume irá tomar conta de tudo. Extremamente frutado/cítrico, lembrou laranjas, condimentado, toques fenólicos, um pouco daquela sensação da orval (algo sulfuroso, talvez seja isso que o Garrett Oliver chamou de ferro molhado), doçura e por aí afora. Na boca ela tem corpo médio-leve, carbonatação alta, muito agrádavel e sentimos o álcool levemente. Seu sabor mostra um bom centro maltado, reforçado com notas frutadas, pimenta e um final pouco amargo mas que seca a boca. Incrivelmente, no aftertaste temos ervas. Drinkabiliy muito boa, muita complexidade, saborosa, sonho. Cerveja espetacular que todo ser humano merece beber uma vez na vida. É uma verdadeira viagem, contemplação e comprovação de que a vida é bela.

Harmonizei com queijo St Paulin cremoso. Ficou espetacular!

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Digníssima cerveja!
Dourada e densa, com direito a boa formação de espuma com belgian lace.
Cheiro de malte e floral.
No sabor, o doce aberto trapista com um bocado de cítrico, e o amargor incisivo. O álcool se manifesta bastante.
O corpo está de médio para pesado, mas a textura passa de veludosa para levemente áspera.
Por fim, é realmente a mãe das tripel, representando com excelência o estilo.

Até o momento a melhor cerveja provada por esse novo cervejeiro. Um sabor realmente complexo que impressiona, assim como seu arome que são, inclusive, muito parecidos. Procurei achar algum defeito na cerveja e realmente nao encontrei. O retrogosto é algo de outro mundo, com um amargor muito bem dosado. Sendo tripel meu estilo favorito de cerveja, cheguei até a ouvir anjos cantando após degustar essa beleza, quase como se estivesse em algum outro plano... realmente é difícil descrever a sensação que foi degustar essa cerva.

Realmente um desbunde. Esta cerveja representa a perfeição do estilo, tendo muito, mas muito identidade. Conheço outras tripples que me parecem um pouco exageradas. Mas esta está perfeitamente balanceada, citrica, lupulo bem marcado e aromático. Falar mais é perder tempo: Beba-a!

Como a Belga anterior (Achel Blond) temos muita espuma, clara, persistente e de bolhas grandes, mas nada tão heróico, essa aqui resistem bem menos, mas mesmo assim é BEM resistente.

Mais clara do que a supracitada, e menos turva, mas mesmo assim um espetáculo para os olhos. E seu aroma é um reflexo perfeito do seu sabor, o se é. Se fosse mais intenso (infelizmente ele é bem discreto) essa seria uma cerveja nota 10.

Já ao beber você nota o álcool na moça, sim, não é cerveja para fresco, mas nada tão exagerado, encaixa bem no conjunto da obra. O sabor tem um quê floral, um quê de nozes, e logo após o gole vem o querido amargor tomando conta da sua boca. O mais interessante nessa cerveja é a escalada do sabor. No começo ela é levemente adocicada, mas assim que a cerveja viaja pela sua boca o amargor vai crescendo, tendo seu píncaro mais alto no aftertaste, é uma experiência MUITO única.

O aftertaste é bem amargo, o que pode assustar os mais fracos, mas recomendo fortemente se você tiver coragem, uma cerveja com MUITA presença e um gostinho de Idade Média. Sem dúvida nenhuma uma das melhores cervejas que já tomei na minha vida.