Westvleteren Abt 12

Finalmente o grande dia chegou, enfim esse cervejeiro vai experimentar a melhor cerveja do mundo!! Uma semana de uma rápida viajem da Holanda pra cá e estava eu, com a lendária Westvleteren na caixa, contando os segundos para ir embora do trabalho para casa. Toda espera e angustia valeram a pena. Vamos a avaliação:

O aroma, que todos falam que explode e invade o ambiente, é real, é lindo, é perfeito. É tanta coisa que fica difícil por em palavras. Lupulo, Porto, Ameixas, Madeira, Harmonia!

Na boca, é outra explosão de sabores, indescritivel. Toda expectativa criada nessa degustação foi atinigida com louvor.

Não sei se é a melhor do mundo, mas com certeza, é de longe a melhor degustada por mim.

Defeito: Eu não moro do lado do In de Vrede e não posso tomar esse assombro todo dia.

INCRÍVEL!

Na taça verteu um líquido marrom com um creme bege de boa formação e persistência. No olfato, notas incríveis de frutas secas, como nozes e castanhas, seguidas de ameixas e uvas-passa. Há, ainda, um agradável aroma de madeira e baunilha. No paladar, os sabores são complexos, adocicados com boa presença de malte torrado, seguido de toques frutados de ameixas, frutas vermelhas e uvas. Tudo isso aliado a pimenta e noz-moscada. Seu fim é longo, picante e com um toque herbal maravilhoso. É sedosa, encorpada, traz sugestões de vinho do porto, sua carbonatação é média. O álcool bem inserido no conjunto dá um toque picante a cerveja. Enfim, consagrada, mítica e sem dúvida uma das melhores cervejas do mundo. Gera expectativas e não decepciona!
A degustei em homenagem a 200ª cerveja tomada e avaliada!!!

Boa cor. Profundo vermelho acastanhado. Retenção de creme é grande. Eu não poderia pedir mais de uma cerveja, especialmente neste estilo. Mais uma vez, eu vou dar a melhor classificação para a aparência de estilo.
Estou seriamente sentindo cheiro de uvas e frutas negras. Isso pode parecer loucura, mas é o que eu percebi. Há um sabor de pão na parte superior com uma doçura subjacente que é comparável a comer uvas vermelhas / roxas.
Um corpo médio. Eu ficaria feliz em beber isso e apenas isso para o resto da minha vida.

Momento indiscritível, sensação única na vida de um cervejeiro.
Apresentação belíssima, coloração escura imponente, espuma densa e duradoura. Aromas mil, muitos, muitos mesmo.
Sabor extremamente complexo. Caramelo, um bocado de caramelo, café, torrado, frutas vermelhas. Passei um bom tempo tentando identificar a tal fruta vermelha e cheguei à conclusão: cereja, sim, cereja!
Uma cerveja pra nunca mais esquecer.

Tinha uma grande expectativa em, um dia, provar a Westvleteren Abt 12. Finalmente consegui, um marco na minha carreira cervejeira :)

Vamos às impressões:

Apresentação: garrafa muito bonita, totalmente sem identificações - a não ser pela tampinha.
Na taça, apresenta coloração marrom escuro, turva. Consistência espessa. Espuma bastante consistente.

Sabor bastante complexo, que vai mudando ao longo do tempo na taça. Caramelo, frutas, licor, desce fácil, excelente drinkability. Bastante álcool, mas bem inserido no contexto da cerveja.

Tive a oportunidade de provar duas garrafas, de vintages recentes, mas com diferença aproximada de 1 ano entre elas. A cerveja mais antiga apresentou mais sabores, e desceu mais "macia" em relação à mais nova - o que me fez lembrar do que havia lido no site da Abadia: "beer will keep for years: give the beer time and it will continue to ripen".

Em comparação (memória) entre a St Bernardus 12 e a Rochefort 10, tenho todas em um excelente nível, mas a Westvleteren é, na minha opinião, mais equilibrada em todos os aspectos.