Eis que finalmente a Westvleteren 12 cruza meu caminho. Parafraseando o confrade: não se pode ficar indiferente a essa breja. E se precisa definí-la em uma palavra, esta seria "harmonia". E é um feito extraordinário ser o equilibrio em uma breja onde tudo é intenso. Preocupei-me em retirá-la da geladeira e aguardar que a temperatura atingisse algo acima em torno dos 15 graus. Aliás, aqui um adendo: nunca deixe na geladeira uma breja aguardando ocasião especial; pensei em dezenas de momentos que merecessem sua abertura...mas foi nesta segunda-feira ordinária que ela chamou meu nome de dentro da geladeira. Escura, turva, contra luz tem cor de caramelo. A segunda palavra pra falar dela, do aroma ao paladar, seria complexidade. Frutado com certeza, adocidacada, ninguém falou de uvas que pra mim ficaram marcantes, lúpulo perfeito no retrogosto, malte, café, caramelo...meu Deus, onde termina essa cerveja?? Sobre o alccol, impressionante, absolutamente inserido sem destacar-se em momento algum. Em resposta a minha pergunta sobre quanto alccol pensava ter nessa breja, minha esposa respondeu: uns 3? Eu teria chutado (na verdade chutei) 6,5... Impressionante. Fechando tudo: harmônica, complexa e intensa. Em uma palavra só? Maravilhosa!
A melhor cerveja que já tomei! PERFEITA! Verti lágrimas sinceras. Monjes inspiradíssimos ao criar esta preciosidade. Extremamente equilibrada e complexa.
A melhor que este degustador já provou. Recebeu todas as notas máximas de meus critérios pessoais. Sua complexidade indescritível não pode ser apreendida numa única ocasião. O aroma provoca lágrimas comovidas.
Aroma amadeirado, com notas suaves de caramelo. Traz em si uma explosao de sabores distintos, frutados e adocicados. Baixa carbonatacao, levemente licorosa