Detalhe da Avaliação

"Começando pelo começo", o rótulo dessa cerveja chama bastante a atenção: o monge-símbolo, a arte discreta e bem feita, o nome chamativo... é uma cerveja que atrai na prateleira.
Outro atrativo foi o preço: R$ 6,90 não é nada caro comparado ao nível dos preços das cervejas mais requintadas.
Posto isto, espera-se uma boa aparência do líquido em si. Expectativa correspondida! A coloração castanha/cobre de um líquido completamente turvo (e quase opaco), opondo-se ao bege levemente amarronzado do creme, gera um visual muito belo!

Porém, depois de tanta expectativa, a breja decepciona. "É mais do mesmo". Apesar de enquadrar-se no estilo Bock, não destaca-se, nem surge como uma referência dentro dessa categoria; aroma maltado, com toques de caramelo, um nuance de biscoito e um adocicado que, por vezes, chega até a ser exagerado.

O sabor revela-se uma cópia mal-feita do aroma, por vezes sobrando álcool, sobrando tostados e, não sei se só comigo, parecendo até um pouco aguado demais, apesar de ter sido degustada na temperatura e copo corretos. O retrogosto é adocicado e um tanto quanto brando, ao meu ver. Falta corpo.

É um rostinho bonito, que tem suas qualidades, mas que não cativa. Não gostei, mas isso não significa que seja uma cerveja ruim. Não deixa de ser instigante para quem quer brincar de tomar cerveja.