De cor preta, creme bege de boa formação e duração, sujando as laterais do pint. Infelizmente o bonito rótulo e a instigante espuma são as melhores características desta Dry Stout daqui de Toledo, 30km da cidade de Cascavel. A Colônia até que tenta, mas até hoje não teve uma cerveja produzida que me fez querer repetir a dose. Aromatizantes, estabilizantes, antioxidantes... é aquela velha história que já estamos cansados de descrever, cerveja produzida em larga escala para atender o paladar menos exigente. A Colônia Negra teve aroma e paladar com notas metálicas, além de oxidação e do famoso gosto de papelão. Sinceramente, com tanta química misturada em meio ao líquido, fica até difícil encontrar notas de café e chocolate. Apesar da decepção, ela revelou um final ligeiramente tostado, com um delicado amargor persistente. É da minha terra, está ajudando uma das cidades mais bonitas do Paraná a crescer, mas está longe de fazer frente a uma verdadeira Stout.