A impressão inicial é matadora, breja bem escura, preta mesmo, espuma curta e densa de cor marrom-amervelhada, lembra pó de café e razoavelmente duradora.
Na boca me lembrou uma Brahma Porter que existia a algumas décadas aqui no Brasil, que era bem forte, difícil de segurar no copo devido à quantidade de espuma, tinha umas fórmulas pra abrir, senão escapava toda na espuma.
Sinto gosto de azeitona preta - não sei bem a razão, mas acho agradável -, gosto de mato tipo chá sem açúcar, café evidente e chocolate amargo, amargo mesmo, não aquela coisa meio amarga.
É bastante forte e o gosto que fica na boca é letal, agrada demais, pede outra facinho... E aí que vem o senão... É cara demais, “fashion” demais, deveria existir uma versão menos pra presente de fim de ano, com garrafa de 600 ml., mais básica, com tampinha mais “normal”, seria uma beleza pra gente comprar de vez em quando, não como uma concessão, um acontecimento, mas mais pelo prazer de tomar uma bela breja.
O preço e o excesso de elegância derrubam o conjunto.