Amarelo palha, turva, formou creme branco baixo com duração baixa, baixa carbonatação, corpo leve, textura levemente aguada;
Aroma mediano, cítrico, laranja lima, leve adocicado;
Sabor agradável e complexo, onde se combinam o amargo, doce , azedo com sabor residual amargo e levemente cítrico. Muito refrescante e saborosa.
Cerveja que facilmente beberia várias, pena o aroma e aparência não terem acompanhado o sabor.
Assim que fui servir só veio espuma que encheu o copo. Até estranhei. Parecia que tinha muita espuma dentro da cerveja. Tive que abaixar a mão mais ainda. Daí formou uma espuma brilhosa com média consistência. Coloração amarelo um pouco opaco. Aroma e sabor de especiarias equilibrados, porém não consegui distinguir a dita pimenta-da-jamaica que vai na receita. No geral acho que é uma cerveja de boa pra regular.
Sucesso absoluto nos anos 70, 80 e 90, o grupo de humoristas "Os Trapalhões" chegava ao seu derradeiro fim em 1994 - ano em que Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, passou desta para a melhor.
Vinte anos mais tarde, em agosto de 2013, o saudoso trapalhão, fanático pelo Flamengo e fã de uma cachaça, teve seu rosto pela primeira vez estampado num rótulo de cerveja. Foi a estreia da "Biritis", uma 'Vienna Lager'.
O projeto veio da iniciativa de Sandro Gomes, filho de Mussum e sócio proprietário da cervejaria carioca "Brassaria Ampolis". Por não ter fábrica própria, a "Ampolis" tem produzido de maneira terceirizada nas instalações da "Quinta do Malte" em Socorro, interior paulista.
DITRIGUIS
Cerveja do estilo 'Witbier', lançada em 2015.
Líquido amarelo claro de média turbidez. No copo, forma um dedo de espuma branca de média duração.
Aroma agradável, condimentado, cítrico, esterificado. Notas de casca de laranja, coentro, pimenta-da-jamaica e banana são percebidas com clareza.
Na boca, suave dulçor de malte, associado a nuances de banana, se vê atravessado por elementos cítricos, condimentados e acidez sutil. Traços de coentro, pimenta-da-jamaica e laranja sustentam o final agridoce de ligeira picância. Seu baixo corpo e carbonatação pulsante colaboram para uma sensação de refrescância extrema.
Apesar de destoar do perfil clássico de 'witbier' belga, o resultado é interessante e cumpre a proposta com louvor. O único problema é o preço, que dá pra comprar quase duas "Hoegaarden".
