Isso não pode ser chamado de cerveja, mas sim de agua suja com cevada.
Bebi num trotão da faculdade em 2005, qndo a musa era a Sheila Carvalho, só valeu mesmo pelo banner.
É uma das cervejas apontadas pelo tal estudo da USP publicado pela Folha como uma das brejas nacionais com alto teor de milho. Há controvérsias sobre a precisão do estudo mas, seja como for, não é uma puro malte. A aparência até que é bacana, com boa formação de espuma que durou bem, e o líquido, dourado claro, é um pouco mais vivo que o normal, de carbonatação aparente média alta; chamaria essa aparência geral de "acima da média" - tomando-se por base É ÓBVIO as nacionais de massa. O aroma, entretanto, é muito fraco, traz algum suave perfume de lúpulo e aquele leve aspecto métalico de água mineral. Na boca, algum dulçor incomum, embora o sabor de malte mesmo seja muito fraco. Entretanto, honestamente, nunca consegui, e acho que nunca vou conseguir, sentir o tal "sabor de milho". O amargor da breja é muito leve também. Se ela é leve em sabor, o mesmo eu não diria da sensação na boca, apesar do evidente aguado, alguma coisa amarrou na boca, de forma áspera. Na realidade, é algo que eu costumo perceber nessas nacionais de massa. Seria o tal "cereal não-maltado"? Por fim, acho que serve para refrescar, e para isso o preço ajuda.
Cor amarela clara. Fez dois dedos de espuma um pouco mais densa que muitas Adjunct lagers, e com duração média. Deixou traços no copo.
Aroma de cereais não maltados e uma nota distante de lúpulo floral.
Sabor típico de uma Adjunct Lager, embora no lado suave. Uma certa sensação crocante, talvez de ambos, carbonatação e lúpulo mas não necessariamente no mesmo peso.
Corpo bem aguado com carbonatação média.
Sem surpresas aqui, embora não senti nenhuma forte oxidação ou off-flavors em demasia.