Petra Bock

Pelo preço em questão me despi de meus preconceitos e experimentei esta breja. Afinal de contas, o que esperar de uma cerveja que, imita a garrafa e os rotulos da Erdinger?
De cara não da pra perceber grande coisa no aroma. E o sabor? Sinceramente não e nenhuma maravilha. Ja que copiaram descaradamente a Erdinger, sendo normalmente ate mais cara, o minimo esperado é algum sabor. Quem me dera!!! Perdem de 10x0 ate para a Kaiser Bock, que nem é tão cara.
Na minha humilde opinião falta muita vergonha na cara para este pessoal de Petropolis!!!

Coloração avermelhada, puxada para o marrom, translúcida e brilhante. Creme beje denso de boa formação e duração. Aparência realmente muito bonita, e é só o que se destaca nessa cerveja. O aroma é muito desagradável, trazendo uvas brancas que me remeteram aos vinhos brancos da pior qualidade, completamente azedos. Cheguei a pensar que a garrafa estava comprometida, e estava com medo do que podia sentir no paladar. A medida que a breja ia esquentando, esse aroma estranho diminuiu e notas adocicadas de caramelo apareceram, bem discretas. O sabor não é tão ruim quanto o aroma, mas ainda assim me remeteu aos vinhos brancos baratos, suaves notas de malte torrado e, com a breja um pouco mais quente, caramelo. Lúpulo? Nada, nem no aroma, nem no sabor. Final doce, levemente amargo e um pouco de álcool em evidência. Retrogosto quase inexistente, seco, curto e suavemente amargo. Possui baixa carbonatação.

Tirando o aroma excessivamente azedo quando a breja ainda estava mais gelada, ela não possui características tão negativas, só é suave, sem muita personalidade. O maior problema é seu custo-benefício, totalmente péssimo. Pagar 12 reais para o que ela oferece é um roubo. De aspecto um tanto aguado, quando mais quente ela até que desce bem, mas falta muito para ser uma boa Bock. Não recomendo, pois existem outras nacionais do estilo com preço e sabor muito mais convidativos.

Coloração âmbar escuro, com creme bege de curta duração. No aroma, predomínio de caramelo, com um leve toque de pêssego. No sabor predomina o caramelo, com final estranhamente salgado. Não gostei.

Tomada em seguida de sua irmã Aurum, impressionou a semelhança entre as duas. As diferenças foram a cor (mais acobreada nesta aqui) e um leve, mas muito leve tostado no sabor. De resto, aroma pouco evidenciado, sabor malteado, bastante adocicado e quase nenhum lúpulo presente. Melhor guardar seus cobres para esperar a próxima edição de uma outra Bock nacional das grandes fabricantes. Esta aqui - ainda mais por este preço - não serve nem pra enganar a sede enquanto o inverno não chega...

Aroma adocicado, metálico, que se mostra presente no sabor. Mais uma vez carbonatação elevada, mas ficou melhor nesta. Reduziu o excesso de doce acumulado no retrogosto. Me deu vontade de tomar um cognac com ela, acho que para eliminar o gosto residual enjoativo.