Breja com baixa formação de espuma que praticamente se dissipou.
Aroma agradável de lúpulo sobe ao copo, com o sabor levemente maltado e lupulado, mostrando um corpo bem baixo e boa carbonatação. Retrogosto lupulado, levemente amargo, aguado e seco.
Pela proposta, é uma boa opção. O custo/benefício é aceitável.
Skol Hops, 4%, lata 269ml, Fábrica Jaguariúna-SP AMBEV
Bebi dela MUITO gelada tipo 2C e também em 12-15C.
*Creme* Branco, muito baixo e nada persistente. Bolhas dispersas sumindo...Esperava mais para uma cerveja puro malte com mais lúpulo. Dois fatores que proporcionam mais espuma e persistência. Por outro lado o mercado nacional prefere pouca espuma. Alem disso, a lata meio que sugere o consumo na lata direto...o que deixaria de fazer sentido a análise do creme. De tal forma que o tipo apresentado não deixa de fazer parte da proposta da marca.
*Cor* Dourado claro translúcida brilhante. Bem
bonita. Gostei.
*Aroma* Dulçor de Malte e ligeiro lúpulo floral e cítrico (mas muito baixo mesmo!) quando gelada. É um bouquet delicado e equilibrado, mas que só se apresenta mesmo com temperaturas mais altas e não muito gelada. Esperava BEM mais pela proposta destacada na lata de “LÚPULOS AROMÁTICOS REFRECASNTES.” Pesando no consumo dela bem gelada não vejo nem de longe essa pegada proposta.
*Carbonatação* achei baixa...se fosse maior iria contribuir mais para levantar aroma e dar mais refrescância que são as propostas escritas na lata...
*Sabor e sensações de boca*
Não é uma cerveja seca, tem corpo baixo, mas não chega a ser seca. A baixa carbonatação promove uma sensação de boca boa, mas reduz a drinkability. Noto sabor de malte moderado para baixo e baixo amargor. O que faz dela junto com o baixo abe uma cerveja bastante leve. Sabor de lúpulo floral leve distinto e um cítrico muito moderado quase baixo. A sensação do cítrico aparece mais depois de mais de um copo como algo que persiste na boca.
Fica um retrogosto ligeiramente cítrico na boca depois de alguns copos. Um sabor agradável, mas como não há amargor quase nenhum e certo corpo residual e baixa carbonatação, não fica aquela vontade de ficar bebendo mais e mais uma atrás da outra.
*Considerações gerais*
Achei que a ideia de fazer uma Skol mais “forte” mas não tão “forte” pode funcionar para o mercado consumidor em geral. Mas não chegaria a brigar com uma Heineken pelo mesmo cliente. Mas vejo mais como um degrau para quem bebe skol subir para se aproximar de uma Heineken. Mas para isso penso que o posicionamento com foco no lupulo deveria ser alterado: Skol Hop...só entende que HOP é lupulo quem bebe as denominadas artesanais e nesse caso essa galera não vai receber tão bem essa Skol Hops não, pois falta muito HOP para ser uma HOP beer qualquer. Na lata não há sugestão para temperatura de consumo…aliás a embalagem é horrível…marca horrível…tudo meio desbotado com cara de cerveja de lata velha…
Eu não compro dela novamente. Prefiro uma Heineken ou Serra Malte para cerveja base digamos assim.
Comprei duas latinhas na sexta para experimentar, voltei no sábado e comprei mais 2 packs com 8. Não compare com cerveja artesanal, não faça isso com nenhuma cerveja de larga escala.