Que belo reencontro. Fazia muito tempo desde a primeira vez em que a provei. Fui no Stadt Jever e no Empório Serafina, mas não a achei na pressão. Uma pena. Porém acabei bebendo-a na garrafa mesmo para completar meu dossiê Wäls.
Essa cerveja me causou conflitos teóricos dessa vez. Ela me fez reler algumas coisas sobre as cervejas belgas. Na verdade não só ela, mas a Dubbel também. O conceito de Quadruppel é um pouco vultuoso na literatura. Achei duas explicações para os conceitos de dubbel, tripel e quadruppel, além de uma terceira explicação para tripel. Engraçado, achei três explicações diferentes para tripel e duas para dubbel. É difícil utilizar uma padrão para se analisar uma Quadruppel, pois as referências são poucas, entre elas, Westvleteren Abt 12, uma cerveja que para muitos, inclusive para mim não passa de uma lenda devido ao seu restrito acesso. Excluindo ela nos resta a St. Bernardus Abt 12 e a La Trappe. Se formos levar em consideração a ST. Bernardus, que com certeza é uma referência mais respeitada do que a La Trappe, podemos até considerar que esta Wäls proporciona uma fuga ao estilo. Mas eu prefiro não considerá-la assim, primeiro porque eu não sou uma expert conhecedor de Quadruppeis, segundo porque eu acho esta cerveja magnífica.
O aroma é bom, mas nada de genial, acredito que a licorosidade dela dificulta a potência do aroma. Não encontrei carbonatação, fato que também pode ser a causa da impotência do aroma. Pensei em dar 4 para aparência, mas achei que seria uma injustiça, pois a cor dela é linda e a ausência de espuma acaba combinando com a proposta licorosa dela. O sabor é muito bom. Um dulçor fantástico. Esse dulçor pode incomodar muitas pessoas, mas pra mim esse dulçor lhe dá uma identidade própria. A sensação é demais. E o conjunto acabo dando nove por pura passionalidade. É uma cerveja que eu admiro muito. Acho-a fantástica.
Obs. A Rochefort 10 não é tratada pelo brejas como uma Quadruppel, porém na literatura ela é indicada como uma. Assim sendo, a Rochefort 10 seria uma das principais referências de Quadruppel no mundo.
Cerveja de coloração marrom claro. Creme beje, média formação, densa e duração alta. Linda aparência, a taça ficou toda tingida.
Aroma bem frutado com uva passa, açúcar mascavo, frutas vermelhas, leve chocolate e café, especiarias, aroma bem complexo. Sabor com alto dulçor frutado e baixo amargor, o dulçor chega a ser um pouco de mais. Baixa carbonatação. Corpo pesado. Final caramelo. Retrogosto frutado. Álcool muito bem inserido.
Cerveja brasileira que não fica devendo nada ás belgas, muito boa, potente, complexa. Pouca drinkability devido ao seu dulçor. Essa Breja é maturada em carvalho francês marinado em cachaça mineira, um espetáculo a parte.
aparência: cor mel escuro, com uma espuma media e persistente
aroma: aroma bastante alcoólico, a partir dae vc já sabe um pouco do que esperar..
sabor: será q eu fiquei louco ou ela lembra a trappistes rochefort?!?! sabor complexo, porém alcoólico d +, senti a variedade de malte, msm acreditando que a cachaça matou um pouco o sabor... entretanto é uma cerveja agradável e com personalidade.
Coloração marrom avermelhada, com espuma bege de média formação e duração. Notas de malte tostado, madeira, chocolate, frutas vermelhas e um dulçor acentuado que quase chega a comprometer. Há uma certa complexidade. Cerveja potente, mas o álcool encontra-se bem inserido. Baixa drinkability, em razão do dulçor. De qualquer forma, trata-se de uma grande cerveja.
Cerveja de bela aparência marrom caramelo,
espuma densa e persistente.
Sabor complexo amadeirado com dulçor licoroso,
percepção do álcool dentro do esperado para o estilo,
talvez a melhor nacional que experimento.
Sensacional!