Degustada a 4,9 graus de temperatura. Datada de 23/04/2010.
Essa Imperial IPA americana merece estar sempre no Top 20 dos rankings internacionais.
Sua coloração é alaranjada um pouco turva e seu creme tem pouca formação e duração.
Seu aroma apresenta um leque bem grande de informações provenientes do malte e
principalmente do lúpulo (cítrico, herbáceo, ervas, caramelo, amendoim, etc.),
imprimindo uma complexidade alta percebida também no sabor. Seu amargor é moderado
(apesar de todo seus 100 IBUs) devido ao excelente balanceamento com o malte
adocicado. Corpo leve para médio e álcool sutil. Trata-se do conjunto mais bem
equilibrado e complexo que já degustei. Parabéns à Russian River por criar esta
obra prima!
Destaque: Degustada nas ilustres presenças dos confrades Sangion e Marcussi.
Aroma complexo! De cara, o lúpulo de característica herbácea e cítrica, e malte com toques adocicados como um doce de amendoim, junto com um perfume bem agradável, que parece vir do álcool e dá um destaque todo especial nesta breja.
Coloração alaranjada e de pouca espuma, levemente turva. Não é das apresentações mais bonitas, isso é fato, mas o resto compensa muito.
No sabor, novamente o lúpulo da as cartas. O aroma se reflete totalmente, e a complexidade de sensações volta a tomar conta da degustação. O amargor agora é sentido de forma intensa, mas surpreendentemente não é nem um pouco agressivo. Impressionante como uma cerveja de alto teor alcoólico e IBU de 100 consegue ter um drinkability tão alto!
É daquelas cervejas que você bebe com pena de acabar, e fica na ansiedade do próximo gole, na expectativa de conseguir entendê-la um pouquinho mais.
O retrogosto é equilibrado e suave, mas persistente. La no fundo, um toque queimado aparece e traz complexidade ao conjunto. O final é muito arredondado e deixa pouco residual.
O grande destaque desta breja é a sua complexidade de aromas e sabores, que harmonizam magistralmente e a tornam uma cerveja de altíssimo drinkability, a ser entendida por horas.