A Tripel do silêncio. Uuma receita clássica bastante frutada e refrescante.
Vertida na taça apresentou um líquido cor de ouro muito intenso, turvo mas sem sedimentos. O creme é de média formação e boa persistência mas sem belgian laces expressivos.
No aroma a primeira impressão são ésteres frutados, especialmente maça-verde e uvas maduras. Aos poucos mas em menor intensidade notas cítricas e uma certa picardia de cravo.
Na boca tem novamente o domínio dos ésteres agora com banana, damasco e uvas. A picardia não é acentuada mas o final é bastante seco e levemente amargo.O álcool apesar de bem inserido faz-se presente. O aftertaste é levemente ácido e com notas frutadas de uva e maçã.
O corpo é médio, a carbonatação evidente e a drinkability boa.
É uma tripel clássica, equilibrada mas comportada em excesso.