Avaliação refeita em 28 de novembro de 2010, degustada no Bar Brejas, na versão chope.
A apresentação eh belíssima. Na taça própria, com uma espuma densa de cerca de um dedo de altura, coloração cobre avermelhada, translucida e brilhante. O aroma é adocicado, lembrando açúcar caramelizado, e frutado.
Ainda no aroma, nota-se muito malte lembrando pão, que em conjunto com as notas de frutas cristalizadas, fãs com que eu tenha a nítida impressão de panetone. Uma delicia!
No sabor os aromas se confirmam. Uma cerveja frutada, mas sem ser excessivamente doce. O residual de açúcar existe e é bem notado no final de cada gole, deixando um retrogosto persistente, lembrando novamente o panetone, mais especificamente aquela parte de cima, mais docinha. Consegue ser complexa, intensa e potente sem ser agressiva. Não noto nada de torrado, apenas o leve queimado de açúcar já citado anteriormente. O lúpulo quase não da as caras no aroma e sabor, mas com certeza ajuda com seu amargor a deixar a breja um pouco mais seca no final. Sinto também uma leve picancia na boca, pode ate ser o lúpulo mas acho que esta mais para o álcool. .
A sensação de boca é incrível. Ao mesmo tempo que faz cócegas na língua, palato e bochechas, ela é extremamente cremosa e aveludada. O álcool pouco se sente, apenas um pouco no calor do retrogosto. A alta carbonatacao, pelo menos nesta versão na pressão, ajuda a dar mais leveza e frescor pra breja.