Temperatura de degustação: Doze graus Celsius.
Cor: Negra fechada.
Creme: Baixa formação de creme bege, que se desfaz mantendo um fino halo em torno da taça, deixando algumas marcas na mesma.
Aroma: Inicialmente apresenta café seguido de leves notas de chocolate, mas que logo são tomadas pela forte presença de malte torrado que passa a dominar os sentidos.
Sabor: Predominantemente torrado ao longo do gole, com final amargo, torrado, seco e persistente, com torrefação bastante evidente no retrogosto.
Cor negra intensa com espuma marrom claro de excelente formação e duração. O aroma traz as notas torradas e defumadas típicas do estilo, lembra bacon, cinzas, café e até chocolate amargo, tudo muito evidente. Na boca o toque queimado é delicioso, seguido de notas salgadas, calor alcoólico, malte defumado e lúpulo herbal. Se não há tanta complexidade, há equilíbrio impecável. Final quente, seco e salgado, com notas torradas e herbais no retrogosto.
Imperial Stout deliciosa. Começa com uma apresentação charmosa, noturna, garrafa e rótulo classicamente negros.
Vertida na taça apresentou um líquido quase negro, opaco, denso e que forma um creme bege escuro também denso, de médio volume, média/baixa persistência mas que deixa significativos laços.
O aroma, ponto alto, é pronunciado e delicioso: muito chocolate amargo com café, maltes tostados e frutas escuras em segundo plano. Tudo isso equilibrado por suaves notas alcoólicas e um surpreendente lúpulo terroso.
O sabor começa com um perfeito equilíbrio entre o adocicado do malte (chocolate, frutas escuras e toffee) e notas defumadas de café e malte torrado. O final é levemente amargo e seco, mas preciso para cortar o sabor inicial. O aftertaste suavemente adocicado, lembrando um chocolate belga bastante intenso.
Corpo sedoso e carbonatação média em uma das melhores stouts que já provei.
Cerveja que pode alcançar a perfeição se harmonizada com sobremesas.