Starobrno

Cerveja com uma pela aparência dourada escura, límpida e com uma formação de espuma branca maior e levemente mais duradoura quando comparada com algumas cervejas similares. Ainda que ele acabe por deixar o copo logo, ela tem uma aparência bonita e carbonatação média.
No aroma há um dulçor do malte e um seguido de um floral agradável. Seguindo com o paladar que continua nesse mesmo caminho, mantendo as notas doces mais perceptíveis do que eu esperava, mas sem desagradar. Assim ela se mantém até o final encobrindo um pouco o lúpulo, o que acaba ganhando um pontinho contra.
Ainda assim tem um ótimo drinkability e é refrescante, apesar de que eu fico mais com a Urquell.

Uma das melhores Bohemian Pilsen que tive a chance de provar. Se for comparar com a irmã Urquell, a ceveja comprada pelo grupo Heineken se mostra com uma lupulagem mais discreta e um pouco mais de corpo, dando mais atenção para sabores do maltes, do que a mãe das Pilsen.
O belo líquido reluzente tem uma coloração forte, dourada, com tons alaranjados, e completamente translúcida, como manda o estilo. O creme é o diferencial, pois forma-se de maneira mais volumosa e apesar de não ter taaanta persistência assim, é uma das mais duradouras do estilo.

O malte tem um grande peso no aroma, com tons de biscoito e cereais, com uma forte sugestão de mel. Há um floral discreto e um pouco de herbáceo talvez, mas acaba ficando muito discreto no balanço geral.
Assim continua no paladar. Presença marcante do malte com sugestões de biscoito e panificação, mas com um mel ainda mais forte que vai dominando na boca. Um toque medicinal acompanha o conjunto ainda. O final tem o dulçor ainda muito forte, com o lúpulo mantendo um contraste sutil, o que para mim acaba sendo o calcanhar de Aquiles da cerveja. Não reclamaria se a Starobrno tivesse uma lupulagem um pouco mais forte. Há um certa acidez e uma média carbonatação. O corpo é um pouco mais pesado do que a Urquell.

Fazendo essa avaliação somente para concordar com a avaliação abaixo, do confrade Fábio Castelucci (também recém-escrita). Na minha opinião, iguala as suas colegas tchecas Lucan Export e Primator Pemium e supera a Pilsner Urquell. Excelente cerveja para o estilo.

Aroma balanceado entre malte e lupulo, no copo formou boa espuma que logo se desfez.
O conjunto é bem balanceado, o inicio começa um pouco doce emaltado, mas logo vem o lupulo para contrabalancear e deixar o retrogosto amargo na medida para pedir outro gole.
Excelente drinkability.
Sem duvida uma excelente opçao dentro do estilo, para mim é superior a 1795 e do mesmo nivel da Czechvar.
Vale a pena conhecer!!!

Degustada a 3,9 graus de temperatura. Validade 04/2010.
Essa pilsener tcheca deixa um pouco a dever para as concorrentes de seu país.
Sua cor é dourada escura e sua espuma branca tem pouca formação e duração.
Seu aroma mostra malte e lúpulo floral balanceados. O sabor acompanha o
aroma com um amargor na medida e um bom drinkability. Um conjunto com
um bom corpo que proporciona uma boa refrescância. Mais uma bela
representante do estilo.