Alexandre Bamberg escreveu:Tem também a degustação por divertimento, daí utlizamos essencialmente o nosso gosto pessoal, sem técnica, sem controle de ambiente, apenas por diversão com os amigos, o que também faço com frequencia, especialmente aos sábados a noite depois de tomar muitas.
Alexandre, nesse tipo de "degustação selvagem", que tipo de características das brejas costuma mais chamar sua atenção (positivamente)? Eu, que ainda estou numa fase de "encantamento" com a complexidade das brejas, sempre me encanto com cervejas mais complexas, intensas e densas.
Eu ainda não cheguei ao nível de familiaridade de conseguir avaliar decentemente, nem por diversão, após a terceira garrafa da noite. Depois disso, meu paladar fica super zoado e eu perco qualquer coisa que não esteja em primeiro plano.
Mas mesmo nesse tipo de degustação informal, se vc tem algum conhecimento técnico, acho impossível simplesmente deixar isso de lado. Vc toma um chope carregado demais no diacetil, ou uma breja com mercaptano evidente, e sabe por que não está gostando. Não é um quesito mais subjetivo, como harmonia ou equilíbrio, é um elemento que, depois que vc conheceu, não tem mais como não notar. Acho que isso é um conhecimento técnico que, uma vez adquirido, não tem muito como deixar de lado.