Oktoberfest de Munique: BREJAS foi, viu e… sobreviveu!

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Eu quero ter 6 milhões de amigos

Quase 7 milhões de litros de cerveja foram consumidos por mais de 6 milhões e meio de visitantes da Oktoberfest de Munique (Alemanha) que se encerrou no último final de semana. Em três semanas de festa, foram cerca de 800 bêbados “internados” no ambulatório médico da festa, e a polícia teve que intervir em cerca de 2 mil desavenças, a maioria com o emprego das pesadas canecas de 1 litro, que por lá eles chamam de maß (lê-se “mass”). Esse é o jeito bávaro de festejar. E eu estava lá. E eu adorei!

“Rua principal” da Oktoberfest: Quer lugar melhor pra estar numa manhã chuvosa de segunda-feira?

A Oktoberfest alemã não pode ser definida senão com superlativos. Praticamente todos os seus aspectos superam em muito tudo aquilo que você provavelmente já viu em matéria de festas. Assustado com notícias de superlotação em finais de semana, programei-me pra estar lá numa segunda-feira.

Logo de manhã peguei o trem pra Munique a partir da cidade onde estava hospedado, a cerca de 60 Km. do Die Wiesn, local onde as megabarracas das cervejarias são montadas e desmontadas a cada ano (não se fica em Munique nessa época a não ser que se pague alguns milhares de euros na hospedagem, e chegar de carro à cidade é impensável).

Hippodrom, megabarraca da cervejaria Spaten.

Logo na chegada, surpreendi-me com a quantidade de almas que tiveram a mesma ideia de tentar fugir da muvuca, mesmo numa segunda-feira chuvosa…

Na Oktoberfest de Munique, a única recomendação a quem deseja aproveitar a cerveja alemã é: Chegue (cedo!), eleja a sua barraca, batalhe por um lugar sentado, peça sua maß e divirta-se fazendo novos amigos nas mesas coletivas. Dependendo do estado etílico dos alemães ao seu lado, eles confraternizarão com você, em alemão, mesmo que você os avise — em inglês — que não está entendendo patavinas. Não importa! Entre no clima e erga infindáveis e ruidosos brindes a cada vez que a banda tocar o Ein Prosit, espécie de hino próprio para bater canecos.

Barraca da Hofbräu, a mais animada. Sim, a decoração verde é composta de lúpulos frescos (!!!).

Por estar lá numa segunda-feira, tinha a doce ilusão de poder ter a liberdade de zanzar livremente por entre os pavilhões das cervejarias e barraquinhas de comida. Quem dera! Lá pelas duas da tarde a festa já assumira suas características épicas habituais e multidões já formavam filas nas entradas de cada cervejaria. Foi com muito custo e simpatia que consegui meu lugar, espremido, até que a banda parasse de tocar e passassem o rodo em todo mundo.

Pavilhão da Augustiner, a cervejaria “xodó” dos moradores de Munique.

Ao contrário da Oktoberfest de Blumenau (SC), a de Munique é uma festa que começa e termina mais cedo: Vai das 10 da manhã às 10 da noite, sem choro nem vela. E a qualquer hora a animação é intensa.

Err… Bem… Deixa pra lá…

Se recomendo? Muito! Saí de lá chorando porque saía. Minha tristeza foi em parte mitigada no trem de volta, repleto de Fritz e Fridas em alegre burburinho.

Deu inveja.

OktoberFesteje comigo!

Foi difícil me concentrar, mas consegui fazer algumas imagens da Oktoberfest de Munique. Clique nas fotos pequenas para vê-las em tamanho maior:

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