Aparência: belo rótulo clássico austro-húngaro, pena que não são adesivos... espuma âmbar farta, porém com certa fugacidade no estreante copo Weizen da Ruvolo (acho que 670 ml), presente do nobre colega Roberto Dayrell; líquido turvo marrom-escuro. Aroma: ao abrir veio um forte metálico não identificado, depois estabilizou em dulçor de bananada e leve frutado. Sabor: malte adocicado junto com amargor alcoolico, mas não agressivo; leve picância de cravo; no início estava bem carbonatada, mas no fim pareceu sem gás; o corpo também estava bem leve, ao contrário do que eu esperava. Será que foi o vencimento (03/08/16), pois chegou dois dias vencida e já tratei de gelá-la para não perder mais?
Por aqui, prefiro ainda a Eisenbahn Weizenbock, inclusive pelo custo-benefício. Um dia espero revisitá-la, porém mais fresca ou até mesmo sob pressão na fonte :-)
Se na TAP5 o lúpulo contrabalanceou a potência da Doppelbock, aqui a porrada vem seca e não é pra qualquer um.
Já começa se preparando ao servir a cerveja, o líquido marrom (marrom mesmo, nem precisa colocar contra a luz pra tirar a prova) com colarinho alto e de média duração passa a sensação que vem coisa poderosa. Aroma de frutas escuras, caramelo, leve traço de banana, trigo e um dulçor leve de álcool.
O gole traduz isso tudo em sabor com final adocicado do álcool sem esquentar ou incomodar. A questão aqui é o peso de cada gole, pois ela é corpulenta mesmo. Por mais que seja bem carbonatada, a bebabilidade fica na média pela pegada de Doppelbock.
Junto com a TAP5, sempre que alguém me perguntar sobre cerveja de trigo complexa e potente serão as primeiras lembradas, ou melhor abertas, pois não sairão mais da geladeira se possível for.