Leis que secam

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Uma análise fria das estatísticas revela que a chamada Lei Seca fracassou. Ao longo dos quase nove meses de vigência da proibição ao consumo de álcool pelos motoristas, a queda no número de acidentes, quando ocorreu, foi insuficiente para justificar o radicalismo da medida. Constrangimento, mistificação e partidarismo impedem que o fato seja reconhecido e examinado em suas reais dimensões.
É contraproducente usar os incontáveis males causados pelo álcool como escudo meritório da legislação. A questão foge ao âmbito da saúde pública – onde, aliás, o proibicionismo jamais obteve resultados. Tampouco ajuda reafirmar a óbvia importância de punir o motorista embriagado, mesmo que persistam críticas aos fundamentos técnicos da tolerância mínima e ao caráter autoritário desse tipo de norma (leia o artigo na íntegra).

2 Respostas para “Leis que secam”


  • Como já falei em outro post do blog, essa lei eh soh mais um motivo pa rao governo aparece ran tv e ficar bem na fita. A proibição eh radical sim, mas se for ver tem base, mas seria melhro ainda se ela tivesse um resultado positivo, cirar a lei eh facil dificl eh faze-la cumpriri.

  • Bem… eu conheço, de perto, muitas pessoas que estão levando a Lei Seca a sério. Percebi que diversos serviços foram criados para se adaptar à lei, como por exemplo, redes de táxis que, em parceria com bares e outros estabelecimentos, se prontificam a levar para casa aquele que não resistiu a uma birita a mais; Alguns bares estão servindo até chopp sem álcool!!! Quem diria?!?! Mas enfim… tb tenho visto muita molecada dirigindo com uma latinha de cerveja na mão, literalmente. O negócio é que, entre outros fatores, não há fiscalização suficiente para que a lei surta o efeito esperado, e assim, a coisa vai por água abaixo mesmo…

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