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2º PRATOS & BREJAS: Brilharam as artesanais brasileiras

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A semana que passou foi repleta de eventos cervejeiros. A cerveja adentrou ao território do vinho na aula ministrada na Associação Brasileira de Sommeliers, a Brasil Brau 2009 reuniu a comunidade brejeira nacional e internacional. E neste sábado aconteceu no Bar do Italiano (Campinas) o 2º PRATOS & BREJAS – Harmonização com Cerveja, evento que já entrou na agenda gastronômica da região.

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2° PRATOS & BREJAS – Harmonização com Cerveja

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Seguindo o sucesso da primeira edição, acontecerá no próximo dia 27 de junho (sábado), às 13 horas, no Bar do Italiano, o 2º PRATOS & BREJAS – HARMONIZAÇÃO COM CERVEJA, sob a curadoria gastronômica do chef Manuel Alves Filho e consultoria da nutricionista Fabiana Panobianco, autora do Guia de Harmonização do BREJAS. E há novidades bem bacanas reservadas para este segundo evento.

Pra começar, as cervejarias artesanais paulistas Colorado e Bamberg fizeram questão de apoiá-lo com exclusividade, entabulando uma interessantíssima parceria que exprime como nunca o ânimo do novíssimo e criativo cenário cervejeiro genuinamente brasileiro, que vem conquistando prêmios merecidos no exterior. Estarão presentes no evento os cervejeiros Marcelo Carneiro e Alexandre Bazzo, proprietários das duas cervejarias.

Os convidados serão recepcionados com o tradicional welcome drink, desta vez a cargo da Bamberg Pilsen e os queijos Gruyère e Emmental. A ideia é harmonizar ambos os dulçores: de um lado, o evidente doce maltado da breja, e de outro o leve adocicado dos queijos de origem suíça.

O prato de entrada será brazuca até a alma, mas com uma releitura sofisticada: Espetinho de queijo de coalho e banana-da-terra regado ao molho de redução de aceto balsamico, mel e pimenta rosa. A breja escolhida para combinar com a criação não poderia deixar de ser a Colorado Appia, uma weizenbier (cerveja de trigo) que leva mel de abelhas em sua formulação. A harmonização por semelhança é perfeita, já que prato e breja têm mel em suas receitas. Atente-se ainda ao frescor e carbonatação característicos da breja, os quais adstringem o paladar, deixando-o prontinho para o prato principal.

Com lançamento oficial em Campinas acontecendo no próprio evento, entrará em cena a Bamberg Alt, breja sazonal de inverno da cervejaria de Votorantim. Originária da cidade alemã de Dusseldorf, a cerveja impressiona pela sua acentuada e deliciosa lupulagem, sendo ideal para o consumo nas estações frias do ano na companhia de pratos fortes e temperados. Seguindo a tendência, o prato principal a escoltar a breja no evento será composto por costeletas suínas marinadas na própria cerveja, guarnecidas por batatas assadas ao alecrim. A lupulagem e a carbonatação da Bamberg Alt favorecem a adstringência do paladar, “enfrentando” muito bem a gordura da preparação, convidando à nova garfada. De quebra, marinadas na breja, as costeletas adquirem, ao serem assadas, uma caramelização absolutamente ímpar, harmonizando com o leve dulçor maltado da Alt.

Pra encerrar, a sobremesa! Os participantes do primeiro PRATOS & BREJAS pediram, e não poderíamos deixar de atendê-los. Assim, volta à cena a Colorado Demoiselle, premiada breja de Ribeirão Preto medalhista de ouro no concurso European Beer Star na Alemanha. Do estilo porter, a cerveja leva na receita o mais puro café da região da Alta Mogiana. Com aromas e sabores deliciosos de maltes torrados, a breja combina à perfeição com receitas à base de café e chocolate. Assim, por semelhança, a sobremesa escolhida foi o tiramisù, doce de origem italiana cuja receita original, a ser servida no evento, leva mascarpone italiano, café e um toque de conhaque.

Assim como no primeiro, os convites do 2º PRATOS & BREJAS são limitados em razão da capacidade da cozinha do Bar do Italiano.

———— SERVIÇO ————

Evento: 2º PRATOS & BREJAS – HARMONIZAÇÃO COM CERVEJA

Dia: 27/06.

Horário: A partir das 13 horas.

Local: Bar do Italiano – Rua Conceição, 860, Cambuí, Campinas (SP). Fone (19) 3294-4892.

Investimento: R$ 65,00. Os convites serão vendidos antecipadamente. Para compras de convites por cartões de crédito ou débito, clique AQUI e escolha a opção “contribuição PagSeguro” (os dados da transação são criptografados). Para transferência bancária e outras informações, envie e-mail: [email protected].

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Apesar da tributação excessiva, microcervejarias pretendem ganhar mercado

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Matéria publicada no jornal Gazeta Mercantil:

Que o brasileiro adora uma cervejinha gelada ninguém tem dúvida. E os números do mercado só confirmam isso. Nos últimos anos, o consumo da loira gelada no País manteve-se em torno de 10,3 bilhões de litros, volume que só fica atrás do registrado na China, de 35 bilhões de litros, nos Estados Unidos, com 23,6 bilhões de litros e, claro, na Alemanha, com 10,7 bilhões de litros. Mas, recentemente, uma conjunção de fatores vem impulsionando o segmento de cervejas especiais, aquelas que vão além do consagrado tipo Pilsen. A maioria é feita por microcervejarias espalhadas por todo Brasil, que registraram uma expansão considerável desde 2005. Somente no ano passado, o crescimento do segmento foi cerca de três vezes maior do que os 5% do mercado total de cervejas.

Mesmo respondendo por menos de 2% do volume total da bebida em todo o País, as cervejas especiais conquistam cada vez mais adeptos pelos sabores inusitados. E, assim como o vinho, começam a ganhar status dentro do mundo gourmet. Há três anos a mestre cervejeira Cilene Saorin dedicava 80% de seu tempo trabalhando em cervejarias. “Hoje 80% desse tempo é dedicado ao trabalho de beer sommelier, elaborando cartas de cerveja e harmonização com pratos para bares e restaurantes”, explica a especialista. Essa virada em apenas três anos, segundo ela, deve-se à revolução realizada por alguns profissionais nas microcervejarias, que evoluem cada dia mais na elaboração de novos produtos.

Um bom exemplo disso é a Colorado, de Ribeirão Preto (SP), que inovou incluindo na mistura da cevada com lúpulo ingredientes bem brasileiros como o café e a rapadura. A novidade rendeu uma medalha de ouro no European Beer Star Award, um dos mais importantes concursos cervejeiros do mundo, realizado em Nuremberg, na Alemanha. Com 14 anos de estrada, a Colorado já produz em média 50 mil litros por mês. Há um ano e meio começou a fabricar cervejas em garrafa, ampliando a produção que antes era só em barril de chope. Para isso, investiu até agora cerca de US$ 1,2 milhão na compra de novas máquinas.

Para o proprietário da Colorado, Marcelo Carneiro da Rocha, além de gostar de cerveja, o brasileiro também quer experimentar coisas novas. “Este é um mercado ávido por novidades”, diz. Segundo o empresário, nem a Lei Seca tirou o ânimo dos bebedores, que passaram a consumir mais a bebida em casa. “Em nosso bar em Ribeirão, não tivemos redução de consumo e, além disso, estamos vendendo bastante em supermercados, o que não acontecia antes”, acrescenta.

Os números da ACNielsen confirmam um aumento em torno de 10% na comercialização por esse canal, conhecido como autosserviço, somente no último ano.

Os indicadores também estimularam outra microcervejaria a produzir em garrafas. Tradicional fabricante de chopes, a Bamberg investiu R$ 2 milhões e já produz cerca de 50 mil litros por mês em sua fábrica na cidade de Votorantim (SP). Lá são fabricadas nove tipos de cervejas ao longo do ano, sendo cinco permanentes e quatro sazonais. Todas elas seguem a tradicional receita alemã de fazer cerveja. Segundo o sócio e cervejeiro oficial da Bamberg, Alexandre Bazzo, mesmo sendo um mercado pequeno o crescimento é consistente. “Nos últimos anos, muitas pessoas viajaram para o exterior e experimentaram coisas diferentes e agora também querem ter isso aqui”, diz.

A gaúcha Dado Bier anunciou recentemente que vai voltar a ter produção em escala industrial com o lançamento das embalagens de um litro. A iniciativa permitirá mais do que triplicar os volumes este ano, saltando de uma produção de 700 mil litros em 2008 para mais de 2 milhões de litros, conforme estimativas consideradas conservadoras. A decisão pela embalagem, conforme a empresa gaúcha, se deu pela observação da mudança do comportamento do consumidor brasileiro de beber mais em casa com a família e amigos, influenciada por fatores como a Lei Seca, além da boa aceitação das cervejas uruguaias no País, tradicionalmente envasadas em garrafas de 1 litro.

Para os próximos cinco a 10 anos, a tendência do mercado de cervejas especiais é continuar crescendo, na opinião da beer sommelier. A única pedra no caminho das microcervejarias, atualmente, é a mudança no sistema de cobrança do IPI, que passou a ser cobrado de acordo com o valor do produto. “O aumento da carga tributária pode inviabilizar o futuro das microcervejarias, porque não considera o tamanho das empresas”, afirma Cilene.

Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), José Augusto Rodrigues da Silva, o novo sistema de cobrança de IPI das bebidas, que tem como base os preços dos produtos, é mais eficiente e, sobretudo, muito mais justo. “Porque produtos mais caros pagam mais e mais baratos pagam menos”, diz.

Conforme dados da Abrabe, o mercado de cervejas responde por aproximadamente 90% do consumo total de bebidas no País, seguido pela cachaça com cerca de 5%, relativos a 2007. Embora o volume das cervejas especiais ainda seja baixo, destaca a importância do segmento que desperta no consumidor o interesse por produtos diferenciados. Esse consumidor mais atento tem feito não só as cervejarias, como também as fabricantes de outras bebidas, aumentar a oferta de produtos, diz Silva.



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