Degustada a 7,3 graus de temperatura. Validade 05/2015.
Essa eisbock alemã foi a primeira que degustei no estilo... e gostei.
Sua coloração é marrom turva com partículas em suspensão. Seu creme bege tem
boa formação e duração. Seu aroma apresenta malte caramelo intenso e álcool suave.
No sabor o malte caramelo também se sobressai e ainda apresenta notas de frutas
secas e cravo. O álcool aparece um pouco mas sem comprometer. Encorpada e com
carbonatação média. Um ótimo conjunto para o inverno. Degustação recomendada.
Deliciosa experiência com a minha primeira Eisbock, estilo que se aproveita das diferentes temperaturas de congelamento da água e do álcool para separá-los. Na verdade há um diferencial entre esta e as outras cervejas do estilo, já que geralmente a base é uma Dopplebock. Neste caso é utilizada como base o clássico das Weizenbock, a Schneider Aventinus, que por sinal sou muito fã.
Possui uma bela coloração acobreada e com presença intensa de partículas em suspensão. Seu creme se forma de maneira tímida e pouco permanece na taça, e mesmo sendo uma cerveja de trigo, é totalmente compreensível graças ao elevado teor alcoólico, deixando apenas um anel sob o líquido.
O aroma revela notas intensas de frutas, passando por sensações que lembram bananas, uvas-passas, ameixas e figos. O malte ainda traz uma sensação agradável acolhedora de estar diante de um licor de nozes e chocolate, ou as vezes de um vinho do porto. O álcool já mostra-se bem evidente, as vezes trazendo uma sensação de esmalte, e ainda com um toque metálico que logo se dissipou no ar. A complexidade aromática desta parece até maior do que da sua cerveja base e ainda traz um toque condimentado de cravo e canela, com um fundo de flores.
Na boca, mostra-se docinha e frutada, remetendo a caramelo e chocolate e novamente trazendo todas aquelas sensações frutadas que remetem a frutas secas já sentidas no aroma, com um toquinho mais forte de sorvete de morango. O melhor de tudo, é que mesmo com esse docinho e frutados bem intensos, a cerveja consegue dar uma bela de uma balanceada pela presença condimentada do cravo e um fundo terroso. Acho que o ponto em que esta daqui perde para a cerveja base, é na sensação alcoólica. A sensação da Aventinus tradicional é tão "smooth" e agradável, diferente desta Eisbock, que mesmo com um corpo denso, traz uma sensação alcoólica bem agressiva, que dá um certo toque picante na língua, mas chega rasgando no final do gole. A carbonatação é relativamente alta, se for levar em consideração o corpo grosso desta cerveja. A drinkabillity acaba se perdendo por causa disso mesmo. Fica difícil tomar mais do que uma garrafa deste licorzinho e aconselho até dividir em 2 ou 3, mesmo sendo uma long neck.
No geral, não apresenta muitas diferenças da sua cerveja base, mas para mim trouxe uma complexidade aromática um pouco maior do que eu lembrava, mas junto a um desequilíbrio nítido pela sensação alcoólica, que é um pouco exagerada. Mesmo assim não deixa de ser uma experiência obrigatória para compreender o estilo.
Com aparência marrom castanha com turbidez, creme estavel e persistente. No aroma alcool forte, notas caramelisadas, banana passa e malte tostado. No paladar o teor alcoolico é perceptivel e notas de malte torrado. Amargor suave e aftertaste adocicado.
Coloração marrom, turva, com creme bege de boa formação e pouca duração. No aroma fortes notas frutadas (ameixa-seca, banana), cravo, fermento, leve álcool. O sabor segue o aroma, bastante adocicado e frutado. O álcool é bastante perceptível, deixando aquela sensação característica na garganta. Final levemente amargo e retrogosto persistente. Muito boa!
Coloração castanho bem escuro, no contra-luz revela reflexos avermelhados; é turva e apresentou enorme quantidade de fermento ao fundo. A espuma formada me lembrou demais a de refrigerante: castanha e muito borbulhante, mal se formou, sumiu da taça sem deixar qualquer vestígio, igualzinho espuma de Coca-Cola, nunca vi isso numa breja antes; nem depois de dar as costumeiras "giradinhas" no copo consegui ressuscitar um pouco do creme fugaz. O aroma remete diretamente ao da Aventinus tradicional, mas potencializado, trazendo notas de frutas escuras secas (uva passa e ameixa), cravo, banana passa e, como não poderia deixar de ser com esse teor elevado alcoólico, álcool. O sabor é adocicado e segue o aroma fielmente, com as frutas escuras e a banana passa dominando, o cravo acompanhando e se fazendo notar; o final é picante, levemente amargo e alcoólico. À finalização do gole, segue-se agradável alcohol warmth e sensação de "moleza", afinal 12% ABV não é brincadeira, mas em momento algum temos a sensação de "queimar a goela", a cerveja desce macia (acabei de constatar que depois de esquentar bem queima um pouco a garganta, sim). Encorpada, tem textura licorosa. Carbonatação média/alta. Depois de alguns goles, ela nos esquenta por dentro e sentimos aquela agradável onda de calor percorrer o corpo. Bela e potente cerveja, perfeita para um dia mais frio, num dia de calor deve ser impraticável. Baixa drinkability, uma garrafinha é mais do que suficiente. Foi minha primeira Eisbock e, curiosamente, é uma variação do estilo, já que sua base é uma weizenbock e não uma doppelbock, como prevê o BJCP. Muito interessante, mas ainda prefiro a Aventinus tradicional.