Aroma maltado, damasco e um leve floral. No sabor malte, abacaxi, leve cítrico, pequena picancia e um pouco condimentada ao fundo sem amargo, um pouco ácida e com final levemente adocicado.
Ótima lembra muito uma Trippel mais fraca. Da pra tomar de muito.
Líquido dourado e translúcido. Creme alvo de altas formação e persistência, média consistência.
Aroma sutilmente frutado e floral, e o malte veio ao nariz sob a forma de mel, muito perfumado, além da presença de fermento e um toque temperado puxado para o coentro. No sabor, prioritariamente seco, os aspectos olfativos se repetem: inicialmente, o frutado, floral e o mel aparecem no paladar, aos poucos o fermento e tempero se assomam, e caminham harmoniosamente até o final. Retrogosto, relativamente curto, é suave e traz um vislumbre de todas as sensações do sabor. No final da taça, o álcool se fez presente, mas não atrapalhou o altíssimo drinkability e frescor dessa cerveja.
Chiamy Doreé, se uma Belgian Pale padrão, a melhor que já tive a oportunidade de degustar. Leve, refrescante, aroma e sabor complexos, e linda apresentação. Experimentem!
Pouco tempo antes da construção da cervejaria trapista em 1862, os monges de Chimay começaram a produzir cerveja em pequena escala.
Estas cervejas, denominadas “Golden”, eram leves em álcool e reservadas somente para os membros da comunidade monástica. Desde 2007 o grande público passou a poder experimentá-las com exclusividade, no restaurante/hotel oficial da Chimay.
Apesar do seu teor alcoólico mais baixo, ainda é uma cerveja trapista altamente fermentada, cujo toque de lúpulo e aromas picantes não deixam de encantar todos os que a provam.