Chimay Dorée (Gold)

Cor bonita, dourado opaco, espuma branca e reluzente. No aroma alcool nenhum, algum cítrico, casca de laranja e limão, um pouquinho picante, floral, bom cheiro. No sabor picante leve, zero sensação de alcool, refrescante e com aquele sabor do lúpulo trapista, típico amargo com dulçor de fermentação natural. Gosta para uma noite de verão como essa, mas pede muitas outras mais, nada complexo, cerveja para se tomar conversando com amigos no botequim sagrado do mosteiro, no quarto baixa complexidade, não é aguada mas não chega ao nível das que costumo tomar sozinho ouvindo música, sabor bem leve.

Esta curiosa blond ale apresentou farta e duradoura espuma branca de intenso brilho, com vívida carbonatação emergindo de líquido dourado mais para translúcido do que para turvo.
Aroma de grande frescor, revela levedura e frutado suave: abacaxi, damasco. Também um toque de trigo que lembra witbier.
Na boca, surpreendeu o suave porém bem definido sabor de mel de laranja, rapidamente tomado por um misto de amargor e pimenta (especiarias diversas), com final seco meio picante que se estendeu bem no retrogosto, pincelado por um dulçor de abacaxi bem maduro. A impressão é que dificilmente alguém possa considerá-la enjoativa.
Conforme avança a degustação, em certos momentos evoca uma strong golden ale, noutros até uma boa pilsener... sempre com aquele quê tipicamente belga.
Corpo baixo para médio com fácil drincabilidade e boa refrescância, mesmo para um clima mais tropical.
Se existisse um happy hour de monges, esta seria a cerveja perfeita para tal ocasião!

(Aroma: 7,5; Aparência: 4,5)

Muita complexidade no aroma, notas condimentadas, gembibre, tomilho e ésteres gritados lembrando carambola.
Sabor acompanha o aroma
Ótima cerveja