Não acredito que passei tanto tempo sem experimentar essa maravilha. Já havia ouvido falar, e me arrependo amargamente de não tê-la experimentado antes.
Na taça, um creme persistente e uma cerveja âmbar, luminosa, linda. Aroma frutadíssimo, puxando pro champagne; ao primeiro gole, uma festa na boca com um cítrico evidente, frutas, levemente caramelada e carbonatadíssima.
Uma cerveja única, obrigatória para qualquer apreciador. Espetacular.
O delirium tremens é uma psicose causada pela abstinência ou suspensão do uso de drogas ou medicamentos freqüentemente associada ao alcoolismo mas que também pode se apresentar com o uso prolongado ou abusivo de benzodiazepínicos ou barbitúricos. Isso relacionado ao alto teor alcoólico mostra que o rótulo dessa breja engana, sendo que o mesmo aparenta algo infantil. Bem, vamos a avaliação.
Cerveja de cor doura. Creme com boa formação, branca, denso e de alta duração.
Aroma muito rico e perfumado com notas de coentro, floral, frutado, malte, cítrico e um pouco de álcool tudo muito bem balanceado. No sabor segue notas frutadas, cítricas, amarga, picante e álcool, tudo muito bem inserido. Final seco.
Cerveja simplesmente maravilhosa. Muito bem equilibrada e com uma teor alcoólico que esquenta. Breja bem complexa com aroma e sabor que são inesquecíveis. Essa breja é para nunca mais esquecer.
Aparência: amarela-opaca turva e com grande quantidade de flocos natantes. Creme lindo, alvo, extremamente volumoso, aveludado e infinito. Lacing genial!
Aroma: O que é isso? Aroma divino! Licoroso, alcool presente com fúria, quente. Abacaxi é o que mais aparece, com nuances acidas e notas sutilmente inseridas. Também arrisco falar que senti algo de mertilo (suave e doce).
Sabor: se no aroma encontrei complexidade infinita, aqui não foi diferente. Inicio licoroso, confirmando o abacaxi e algo das frutinhas azuis (sei de sua ausencia, mas é um aroma muito marcante), tambem sente-se algo do levedo. Final muito alcoolico, quente e de suave (quase neutro) amargor. Retrogosto alcoolico.
Sensação: sedosa, carbonatação perfeita (medio-alta, sem exageiro). O calor do alcool se equilibra com toda a complexidade dos maltes frutados. Confortabilissima.
Conjunto: acredite, sempre esperei muito dessa breja, e ao tomar foi muito mais. Isso sim é o que uma strong golden tem que apresentar, sem tirar nem por. Para mim é uma das melhores que já bebi, apesar de não ser meu estilo favorito.
Finalmente voltei ao elefante cor de rosa, desta vez mais atento para poder escrever algo. Linda cerveja ambar, bastante turva, com creme claro e persistente. O aroma é frutado (minha namorada falou especificamente em manga, para mim é um frutado cítrico inespecífico mas delicioso) e também picante, prometendo bastante. Ao colocar na boca, é festa. A carbonatação é perfeita, e o equiíbrio entre doce e amargo é bem delicado, sem nenhum dos sabores ficar preponderante. Agradavelmente refrescante para o estilo, sendo a mais refrescante das strong ale que já tomei. Virou rótulo de referência para mim.