Tomada em uma noite de domingo, despretensiosamente...
E logicamente, ficamos SUPRESOS, a aparência de um espumante brut, nos revela o aroma cítrico, complexo, trazendo notas muito frutadas.
Corpo extremamente leve, altamente carbonatada(sparkling) com sabor que nos remetem notas cítricas, maçã, damasco. Seca, mas altamente refrescante! Descrever-la é uma tarefa complicada, uma breja que faz jus a sua fama e complexidade.Creme pouco denso e de alta durabilidade.
Ao levar me pela curiosidade resolvi comprá-la e entrar o ano nada mais nada menos com Deus, claro não o próprio mas ao meu alcance a cerveja ou melhor essa maravilha! Diferente de tudo o que já tomei esta champangnoise foi uma ótima pedida para a virada de ano. Um grande complexo frutado,foral e de especiaria(sente-se um leve manjericão) me deixou um paladar sensacional. Coloração amarelo-ouro e uma belíssima espuma branca (lembra as nuvens rsrs). Realmente única.
Definitivamente Deus é bom e não é brasileiro, cerveja deliciosa sem comparações, precisa ser degustada sem referências. Estávamos num grupo de 4 pessoas e ficamos na dúvida do sabor que ninguém conseguiu identificar. Vendo os posts aqui no site, muita gente comentou de pizza, na verdade acreditamos que leva muito próximo ao manjericão. Alcool suave. Fazia alguns anos que queria tomar essa cerveja e realmente me surpreendeu.
DEUS, possui uma coloração dourada brilhante, a sua espuma branca e de mum tamanho considerável ,entretando se esvai rapidamente, uma cerveja bem complexa.`Presença de cítricos e senti também manjericão. A sua carbonotação é intensa, as bolinhas não param de subir um minuto, álcool presente sentindo-se no gole, mas nada que prejudique a cerveja como um todo, uma porcentagem alcolica de 11,5 %. Me remeteou definitivamente a uma champanhe, pois possui um corpo leve e gostoso, tomei umas 3 taças bem sevidas e adorei do começo ao fim cada goel. Aqui no Brasil custa em torno de R$ 200,00, essa me foi proporcionada pelo meu grande amigo Marcelo ( vulgo Albanos ), que pagou em torno de € 10,00 segundo ele em um supermercado de Londres ! Uma delicia de cerveja , diferente de tudo que já tomei , incomparável com qualquer outra também. Adorei a experiência, quero definitivamente repeti-la várias vezes, pena que é bem carinha essa breja , mas estou a procura para comprar , quem souber de onde e quanto pode me dar um aviso ....
O nome já inspira um devocional respeito. Num país de cervejas com diversas referências religiosas, algumas delas produzidas por monges, só um produtor laico teria a audácia, quase blasfema, de batizar sua cerveja com o próprio nome do Altíssimo. Se os ministros de Deus não têm nenhuma parte em sua produção, porém, não seria demais suspeitar de alguma intervenção divina no complexo processo de sua fabricação, que tem o propósito de aliar a complexidade advinda da refermentação na garrafa com a delicadeza de uma cerveja sem depósito de leveduras. Com leveduras de champagne e uma longa maturação a lhe aumentar a complexidade. O resultado é estupendo e justifica todo esse trabalho. Vertida na taça, apresentou uma cor inusitadamente clara para uma cerveja de tamanho poder alcoólico: amarela bem clara, radiosa e cintilante, quase acinzentada, totalmente transparente, com uma espuma branca volumosa, algo efervescente, que diminui rapidamente mas deixa uma camada perene sobre o líquido. Aroma e sabor são espantosamente delicados e complexos, com uma virtuosa interação de características herbais, florais, frutadas e de especiarias. Após degustar centenas de rótulos de algumas dezenas de estilos diferentes, poucas cervejas são capazes de realmente surpreender, e este é o caso. Predomina uma combinação de um aroma delicadamente adocicado de manjericão (como o cheiro que fica nas mãos ao esfregar folhas de manjericão italiano direto do pé) com um poderoso floral de rosas, uvas verdes ou espumante branco e toques de cravo fechando o gole. Senti também, desde o aroma, alguma coisa que me lembrou vivamente as lambics, talvez próximo de palha. Essa complexidade é complementada por características cítricas remetendo a lima-da-pérsia, laranja e até Cointreau, algo de guaraná, um perfume que lembra gim, ésteres de chiclete ou tutti-frutti e um toque apimentado que se combina ao cravo, talvez sugerindo pimenta-da-jamaica. Extremamente vívido, com um frescor intenso potencializado pela deliciosa e característica sensação desta cerveja na boca: o corpo é leve, delicado, com uma delicada textura frisante e "crocante" devido à alta carbonatação, e com uma limpeza notável ao engolir: ela desce como água e não deixa nenhum residual na garganta, embora deixe um persistente perfume de majericão-doce, tutti-frutti e cravo no nariz. A sensação, efetivamente celeste, é como a de engolir nuvens, sugerindo não apenas uma alta atenuação e uma ausência de leveduras, mas também talvez uma baixa mineralização, tudo isso concorrendo para um mesmo efeito de leveza e frescor incomparáveis. Os 11% de álcool aparecerem como uma certa picância ou ardor ao engolir que potencializa a remissão a especiarias. O paladar consistente, apresenta doçura, amargor e picância equilibrados, acompanhados de uma acidez delicada mas presente e de um toque quase-salgado na entrada, evoluindo de uma entrada mais adocicada para um final levemente mais amargo, com uma picância intermediária. Cerveja extraordinária, de incrível complexidade e frescor, mas de uma forma delicada, e não impactante como outras excelentes strong ales belgas. Inclusive acho que a degustei no momento certo: há algum tempo, talvez eu tivesse exigido dela uma potência que ela não se propõe a ter, e talvez não soubesse apreciar sua imensa delicadeza. Sim, o preço é proibitivo, mas pelo menos ela não me decepcionou. Algumas pessoas a consideram a cerveja mais superfaturada do mercado nacional, mas se observarmos o seu preço na Bélgica, ela tem uma margem de lucro equivalente à de outras belgas mais "modestas". Ela tem um único - e capital - defeito: a garrafa acaba. E aí, dado o sacro nome, ficamos fielmente aguardando milagre semelhante àquele realizado com o vinho nas bodas de Canaã. Quem sabe na próxima oportunidade, se eu tiver mais fé.