Verdadeiro ícone, a DeuS Brut des Flandres é daquelas cervejas que devemos provar ao menos uma vez na vida.
Belíssima apresentação que começa na garrafa e no belíssimo rótulo.
Na taça apresenta um líquido dourado claro, brilhante, com evidente perlage e um creme branco, aerado, de boa formação e média persistência.
No aroma uma delicada acidez abre complexas notas de uvas verdes, manjericão e cravo. Aos poucos notas cítricas desprendem-se levemente acompanhadas de maçã verde notas florais.
Na boca a carbonatação é evidente e refrescante, com notas de damasco e uvas verdes. Uma acidez cortante traz nítidas sensações de champagne que terminam em notas picantes de cravo e especiarias. O final é bastante seco e suavemente amargo. O álcool está presente. O aftertaste é longo e delicado combinando notas ácidas vinificadas com frutas amarelas.
Corpo leve, carbonatação elevada e excelente drinkability.
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Parece champanhe, vem em garrafa de champanhe, bebe-se em copo de champanhe, tem rótulo de champanhe e borbulhinhas de champanhe… mas é cerveja. Os apreciadores de champanhes (não sou um deles) devem gostar bastante. Desce redondinha, leve, refrescante; doce no início, mas deixa um sabor seco ao final. Aroma delicioso, frutado, e um colarinho branco persistente. Sim, tudo isso… mas um copo, para mim, seria suficiente: mesmo não sendo doce no geral, ainda senti doce demais. Ótima para celebrar.
Aparência de champagne, mas denunciando ser uma cerveja pelo aroma belga. Aroma este bastante complexo e recheado de referências a especiarias como noz moscada, cravo, sálvia e frutas amarelas como damasco. O sabor segue o aroma evidenciando o fermento e o álcool (um tanto quanto exagerados).
Coloração dourada amarelada. Formação ótima de espuma, mas que esvai rapidamente, mas ainda assim forma uma fina camada perene (como as champagnes talvez?). Aroma apresenta notas de pêra, maça verde, vinho branco, champagne, malte Pilsen, levedura belga, especiarias (coentro principalmente, manjericão e um pouco de alecrim). A boca acompanha o aroma, com sparkling (carbonatação bem alta), corpo leve trazendo refrescância ao colocar na boca, mas com o álcool esquentando a garganta ao engolir (no retrogosto, que novamente, lembra vinho branco e champagne). Ótima cerveja, ótima experiência. Um pouco enjoativa para se tomar uma garrafa sozinho (sorte que foi harmonizada com queijo parmesão para quebrar um pouco). Mas uma experiência inigualável.