Petrus Gouden Tripel

A aparência dela é sensacional. Amarela, ás vezes até alaranjada, e turva. Fez uma ótima espuma de média duração. A cerva tem uma carbonatação bem alta. Como a cerva estava mais gelada do que deveria (pra variar) o aroma estava travado, e bem fraco. O gosto também, mas mesmo assim o primeiro gol foi muito bom. Mas achei que ela seria mais complexa.

Conforme foi ficando na temperatura ideal, para mim o gosto e principalmente o retrogosto foi é piorando. Estranho... Não estava comendo nem bebendo nada, então, não posso culpar nada além da cerva. O aroma também melhorou muito pouco.

A única do estilo que já havia provado havia sido a Karmeliet. Na época, durante uma degustação, achei ela simplesemente sensacional e única, no aroma e no sabor. A Petrus, na verdade, não me fez lembrar a Karmeliet, que era minha referência de tripel. Me lembrou mais uma Leffe blond, talvez... Achei que o amargor fez sumir a doçura da cerva, o que me decepcionou, por se tratar de uma belga, geralmente muito bem balanceada entre doçura e amargor. Para mim, é uma boa cerva, e comprei outra Karmeliet para comparar. Se eu estiver enganado eu volto aqui e falo. Se não, a Karmeliet dá de mil. Inclusive sendo mais barata.

Cerveja de cor dourada, turva, com espuma bem densa e persistente.
O aroma é bem discreto, levemente adocicado, especiarias, algo de cítrico e leve frutado.
Na boca ela se mostra uma cerveja bem carbonatada, e acopanha bem o aroma, com as notas frutadas se destacando entre o dulçor e o cítrico, especiarias, com um final de leve amargor alcoolico.
Uma boa cerveja no geral, mas eu por algum motivo esperava mais dela.

Com uma coloração dourado pálido turvo, espuma branca bem formada de boa duração e alta carbonatação. No aroma, notas frutadas, frutas amarelas (abacaxi/banana/damasco), notas cítricas de laranja, um toque perfumado (provavelmente da levedura belga) e um leve azedinho. Na boca ela e adocicada, com toques cítricos, começa doce progride mais cítrica e o azedo bem agradável (menos que a Aged Pale) Com um corpo médio alto e uma textura oleosa, é uma tripel com um azedinho bem agradável, para quem gosta do estilo SOUER é uma boa pedida, e para quem não conhece, é legal para não assustar tanto.

espuma generosa que se prende na parede do copo, cor dourada um pouco turva, no aroma adocicado e floral, no sabor um pouco acido e azedo, lembra bastante algumas espumantes.

Com certeza, uma tripel diferente! Coloração de um dourado escuro, razoavelmente turva. Apresentou ótima formação de um creme claro (entre o bege e o branco, seria cru?), que começou a espumar ainda dentro da garrafa: muito denso e duradouro, persistindo até o final do último gole, por sinal. Aroma peculiar: salgado, algo avinagrado, levemente azedo, lembrando vinho branco e sal de frutas (seriam as tais leveduras Bretanomyces de que o Marcussi tanto fala?). O aroma segue o sabor, com bastante uva verde e um azedinho agradável, quase não apresentando amargor. A carbonatação é alta, o que lhe confere um agradável caráter efervescente. Corpo médio. O álcool é perceptível, mas bem inserido. Cerveja bem particular, que passa longe de ser ruim, mas também não achei nada de outro mundo, fora o preço que não ajuda, mas eu beberia de novo na boa. Não deve agradar a todos os paladares, por conta do salgado e do avinagrado no aroma e no sabor.