Creme espesso de longa duracao. Cor Dourada opaca. Aroma latico bem pronunciado, de caramelo e toffe. No sabor Malte e lupulo em perfeita harmonia. Tambem toffe, notas herbaceas, ate menta. Me remeteu a licor de cacau e baileys. Alta graduacao alcoolica sentida apenas no retrogosto. Final medio. Uma verdadeira delicia.
Coloração dourada turva, muito bonita.
Ótima formação de espuma com persistência média.
No aroma temos frutas e flores, com leve toque de fermento.
No sabor apesar da graduação de 9,5% não se nota tanto o álcool, tem um toque frutado e adocicado com ótimo amargor final e longo retrogosto.
Espuma consistente , cor alaranjada e turva. O aroma não é tão acentuado , já no sabor uma explosão de sabores. Sensacional, não senti adocicado nela , muito bem equilibrada. Não experimentou ainda ? Corra.......
Sem dúvida um dos meus estilos prediletos, há uma complexidade organizada fabulosa nas Tripels belgas. Logo acabei por ir adiando esse clássico, quase como uma felicidade clandestina. Mas chegou o momento!
Coloração dourada, turva, com longo e fofo creme branco.
Aromas maltados, remetendo a frutas maduras (pêssegos e nectarinas), doces cristalizados (mamão) e melado. O condimentado fenólico vai dando as caras de leve, cravo e canela. Ainda há o álcool, presente e marcante, mas muito bem inserido.
No sabor há o que eu mais preso nas Tripels, a limpeza dos sabores! Tudo é sentido separadamente na boca, formando um conjunto perfeito. Há nuances de levedura, lembrando massa crua fresca, um leve caramelo, frutas natalinas cristalizadas, sutil picancia (pimenta do reino?) e um amargor longo que limpa a garganta para um novo gole.
Uma cerveja de tomar de olhos fechados, rezando pelos monges que a fizeram!
Chegada a centésima avaliação no Brejas, foram quatro anos bastante proveitosos e com muito aprendizado aqui no fórum! Fica aqui o agradecimento a todos os colegas por essa companhia e todo o conhecimento que foi passado a mim.
Também não foi à toa que escolhi a Westmalle Tripel para essa degustação: é um ícone sagrado entre as tripel, sua lendária receita segue inalterada desde os anos 50, e acima de tudo, segue atende ao padrão de qualidade trapista.
Para começar, a garrafa com o perfil tradicional belga e o anel "trappistenbier" são um toque a mais nessa cerveja já tão tradicional. Logo que abri a tampa, um delicioso aroma frutado e seco, algo que lembra os espumantes franceses mais fechados. Ao vertê-la na taça, o corpo alaranjado e opaco formou o conjunto com uma grande quantidade de creme esbranquiçado e denso. Na taça, seu aroma segue ainda mais frutado, seco, alcoólico, com sugestão de frutas cristalizadas, mel, e uma lembrança de maracujá. O paladar é exatamente o que esperava de uma forte representante do estilo: amargor acentuado, notas alcoólicas que não escondem a graduação de 9,5%, muito frutada, algo herbal semelhante à hortelã, pimenta. Bastante personalidade, muito licorosa e cremosa (ainda mais que a Tripel Karmeliet), bem equilibrada, retrogosto agradável (amargo e com resquícios alcoólicos) e carbonatação na medida.
Mesmo não sendo um dos meus estilos favoritos, essa é uma cerveja que só merece elogios, principalmente por seu ótimo custo x benefício.