Acredito que esta tenha sido a terceira vez que eu degusto uma Tripel em minha vida. A primeira foi em Porto Alegre quando eu experimentei a receita da Wäls. A segunda também foi em Porto Alegre, no Lagom, quando de quase todo o cardápio, a Tripel foi a receita que eu mais gostei. Desta vez eu a bebi em São Paulo após ter comprado na internet.
Despejei-a em uma daquelas taças grandes de vinho e tive o prazer de travar contato com sua aparência e com o seu aroma. Nesta breja estes são quesitos realmente incríveis. Não temos o que falar, são quesitos admiráveis. Nota máxima para a aparência e quase máxima para o aroma.
O sabor é impressionante também. Gostei de seu amargor e de seu dulçor. É uma cerveja que traz uma esplendorosa sensação e possui um admirável conjunto. Espero começar a conhecer mais este universo Tripel. Pois realmente me encantei com este belíssimo exemplar trapista.
Cerveja dourada turva, espuma branca lisa de grande formação e de boa duração, no aroma laranja e mel, na boca o cítrico da laranja, banana, mel e o amargor do lúpulo, o álcool é perceptível, porem não prejudica a drinkability e sim acrescenta o equilíbrio dessa perfeita cerveja trapista.
Estávamos ansiosos para esta degustação por dois motivos: a cerveja foi comprada na porta de uma abadia na Bélgica e pela análise excelente do Beltramelli.
De inicio, a simplicidade do rotulo contrastou com a beleza da coloração douradissima do derramar da cerveja no copo trapista (emprestado da Rocheffort).
Expectativas superadas. Mistura de sabores devidamente harmonizados, juntamente com alto teor alcoólico imperceptível.
O mais marcante nessa cerva é o final do gole e o retrogosto duradouro deliciosamente amargo.