Quando era pequeno, meu avô colhia muito capim-limão para fazer chá, e eu tomava copos e copos, por isso essa cerveja teve pra mim um ar saudoso...vamos para a avaliação!
Coloração amarela, com formação de espuma média. Aroma predominante do capim, igual aos chás do meu avô. Sabor leve, com forte amargor. Ficou bastante resíduo no fundo da garrafa, que talvez deixe a breja mais encorpada. Achei leve e gostosa. Tomei em 3 goles.
Aparência: O rótulo e muito interessante e bonito. O líquido é amarelo bem forte, com certa turbidez. O creme é branco e volumoso com boa duração.
Aroma: Capim-limão, laranja e tons de malte também,
Sabor: O cítrico do capim limão e da laranja dominam no começo, mas a seguir podemos perceber o lúpulo de forma bem marcante, O retrogosto é bem lupulado.
Primeira American Wheat Ale (pelo menos até onde eu me lembre) a ser fabricada aqui no Brasil. Como ingrediente extra, traz o capim-limão, para ressaltar a citricidade e refrescância da cerveja.
Vertida no copo, apresentou coloração amarelo claro, mas sem translucidez. Seu creme se formou em grande volume, mostrando cor branca e uma duração razoável.
A adição do capim limão mostra-se evidente já no aroma, sobressaindo-se aos outros elementos. Ao fundo aromas de malte lembrando pão e aveia e ésteres frutados que remetem a laranja e tutti-frutti.
O paladar abre com uma sutil panificação e desenvolve-se para um cítrico de capim-limão. Ao final, uma lupulagem bem evidente, diferenciando-se bastante das German Weizen, por exemplo. Possui uma carbonatação razoável e um corpo aguado.
A proposta é muito interessante e ousada. Uma cerveja simples, diferente e muito refrescante. A adição do capim limão mostrou-se fundamental para formar o caráter da cerveja. Pelo jeito, Paulo Schiavetto não estava afim de fazer à moda belga.
O show começa logo na primeira impressão: ilustração muito bem feita, trabalhou muito bem as cores - o prateado faz toda a diferença -, a tipografia, até o arranhão do crocodilo ficou legal, e confesso que foi uma das coisas que mais me chamou a atenção. O logo dos 3 Lobos também ficou bem legal, inclusive na tampa. Na taça, eu esperava mais características de uma pilsen e menos de uma witbier já que é uma American Wheat, mas mesmo assim se mostrou uma breja amarelada, turva, espuma branca densa e de boa persistência formando um belo par. Ela apresentou pouco sedimento, o que é bom se compararmos com alguma German Weiss. O aroma é bastante agradável: cítrico até demais, quase enjoativo, herbal principalmente pelo capim-limão (se não constasse no rótulo, dificilmente iria reconhecer), notas de malte (pão doce, talvez). O paladar é bem equilibrado, mas não foge muito do comum entre as brejas de trigo, talvez se destaque um pouco pelo capim-limão, pela carbonatação média-baixa e pelo amargor mais acentuado. O retrogosto é suave, pouco amargo e bem seco, não dura muito.
Em geral, é uma boa cerveja para o dia-a-dia, que não precisa de nada especial, mas peca pelo preço que encontrei em São Paulo (os confrades declararam ter comprado pela média dos R$ 5,00).
E uma cerveja com uma proposta interessante. O preco e mais sensivel, e aroma interessante com notas herbais como camomila e capim limao. este e encontrado no sabor tambem. O corpo e denso com boa formacao de espuma. Achei que seria uam cerveja adequada para pessoas que gostam de cervejas de trigo, porem tenho ouvido diferentes opinoes mesmo entre os devoradores de trigo. E uma cerveja boa.