A versão garrafa tem coloração amarela, com médias formação e duração de espuma. A vontade de experimentar a versão pressão é grande, principalmente pelo visual, que lembra até uma limonada.
É uma breja bem aromática. Não conheço a fruta bacuri, mas a beer tem um aroma bem floral, lembrando lavanda, misturado com um herbal de pinho.
Seu sabor é bem característico. A polpa do bacuri (gosto de lichia) está bem impostado na breja, com leve acidez sobreposta por dulçor, dando umas sensações de coco e uva verde também. O amargor é quase zero, o corpo é bem leve e um pouco a mais de álcool não lhe faria mal.
Considerei a drinkability mediana por dois fatores, o aroma agride um pouquinho e a carbonatação é meio alta. Acredito que a versão pressão seja menos enjoativa também.
Vale bem pela criatividade e pela evidenciação de frutos brasileiros.
Eu nunca comi bacuri, mas dá para perceber que é bem cítrico. Carbonatação boa e refrescante. Coloração clara e translucida. Aroma floral. Amargor bem balanceado. Pena no conjunto, não lembra muito uma cerveja, tá mais para um refrigerante.
No copo verteu um líquido amarelo com um creme de boa formação, mas pouca persistência. No olfato, trouxe notas frutadas e florais, seguidas de aromas semelhantes ao de xarope para tosse. No paladar, apresentou sabores adocicados, com boa presença da fruta que lhe dá nome, ou seja, do bacuri, que tem o sabor realmente parecido com a lichia. Essa doçura é bem harminizada com uma leve ácidez e um suave amargor de folhas verdes. Seu fim é seco, levemente picante e herbal. Possui um corpo leve e carbonatação alta. Enfim, uma boa fruit beer, refrescante e com bastante sabor de frutas. E o melhor, não é enjoativa!
Ela possui um aroma/sabor proeminentes de lichia carregada de algo terroso e de casca de fruta. Talvez esse somatório seja o tal do bacuri, fruto totalmente inédito para mim, mas não mais graças a essa Forest Bacuri. Nessa proposta, como cerveja com adição da fruta bacuri, ela me agradou plenamente. Não achei seu doce enjoativo, mas equilibrado e senti um pouco do lúpulo, embora quase sem amargor nenhum. No geral é bem leve, refrescante, crocante e com um agradável azedinho persistente na boca. Achei muito viva as sensações de todos os estágios da fruta, desde colhê-la na árvore, descascá-la e provar de seu fruto. Na Bacuri Forest só faltou a sensação de plantar sua semente.