O dia, um calor de 32 graus, com certeza não foi favorável à degustação, mas o vendedor, sem nos avisar previamente, mandou pelo correio um exemplar a cinco dias do vencimento, de modo que optamos pela degustação tão logo foi recebida.
Espuma bege com generosa formação e duração razoável; o líquido é de tonalidade rubi bem escura, muito atraente. Carbonatação razoavelmente vívida para o estilo.
Aroma: malte, caramelo ameixa seca, leve álcool. O sabor segue o aroma; o malte entrega sutil tosta, com dulçor caramelado e álcool se evidenciando. Já o calor alcoólico foi sentido com muita facilidade. Início com leve acidez; amargor moderado, que em nenhum momento sobressai. Corpo licoroso, o que naturalmente não permitiu grande drincabilidade.
O retrogosto é um pouco doce (ameixa, açúcar começando a queimar), com traços alcoólicos.
Bela doppelbock brasileira, mas devido ao vencimento no limite faremos nova degustação em circunstâncias mais favoráveis.
A cerveja já chama atenção pelo rótulo, líquido na cor vermelha escura, quase vinho, espuma bege, cremosa, com boa formação e boa persistência, um aroma delicioso de malte, com notas de pão, açúcar queimado e floral, sabor predominante de malte com final levemente amargo e bem equilibrado, bem encorpada, o teor alcoólico é alto, mas muito bem inserido, média carbonatação.
Fantástica! Não sou fã do estilo, mas essa cerveja me surpreendeu, sem dúvida a melhor do estilo que experimentei até hoje. Deve descer melhor ainda em uma noite de inverno...