Uma cerveja rústica artesanal que se aproxima de uma schwarzbier.
Malte torrado e sabor amargo (ou azedo).
Experiência diferente e talvez a melhor das 3 que experimentei da cervejaria artesanal.
Valeu pela experimentação.
Finalmente degustei a lendária Nó de Pinho da Cervejaria Canoinhense, que se auto-classifica como "Tipo Kulmbach". Ela é uma cerveja negra, totalmente preta e opaca, com somente um pouquinho de efervescência visível e alguns reflexos avermelhados. Forma uma camada média de creme bege, fofo, disforme e com muito boa permanência. Deixa teias de lacing nas laterais.
O aroma em si não traz grande complexidade ou muita potência. Sentem-se essencialmente notas maltadas de casca de pão, castanhas e um defumado/torrado (café) bem discreto. Há talvez um quê de lúpulo ao fundo, mas também bem fraco. O que aparece com bastante nitidez é fermento. No mais, também não há off-flavors relevantes para depreciar o buquê. Aroma sem personalidade.
O paladar mantém a sensação de torrado e café do aroma, dessa vez menos tímidos. No entanto, o que causa estranheza é uma intensa presença azeda/avinagrada, sentida principalmente ao final do gole. Há, contudo, certa harmonia entre esse azedume e o amargor tostado. O retrogosto é seco e amarra a boca, além de manter o azedinho e o café sentidos anteriormente e um pouquinho de chocolate. O corpo desse rótulo é leve, porém sedoso. A carbonatação é média, conferindo textura macia. O álcool é totalmente imperceptível, até porque o teor alcoólico é inferior a 3,2º. A drinkability é boa/mediana, pois mesmo o paladar sendo esquisito, ele não é intragável e o retrogosto é bem agradável.
De todos os rótulos da Canoinhense que já tive a oportunidade de degustar, essa Nó de Pinho foi a que mais agradou. Não tenho parâmetro para comparar ela com outras cervejas estilo Kulmbach, mas por semelhança de estilos, ela seria uma Schwarzbier azeda. Achei ela bastante curiosa e com muito mais drinkability do que as outras criações da cervejaria. Recomendo somente para mentes-abertas.
Presente do meu amigo Felipe e trazida diretamente de Canoinhas.
Líquido escuro mas que contra a luz aparece avermelhado escuro. Creme bege de média altura, com boa consistência, média duração mas que sobrou só um fiozinho.
O aroma é bem estranho. Percebe-se um café bem de leve mas tinha algo avinagrado.
Parece-me que o fermento dessa cerveja é bem peculiar pois já de início o sabor é bem amargo e um pouco avinagrado também. Não é tão fácil de degustar. Precisa ser bebida em pequenos goles. Na boca restou um forte amargor.
É uma cerveja única, de um corpo médio, com baixa carbonatação e que deixa uma sensação azeda. De alguma forma não é ruim mas diferente.
Ideal mesmo é tomá-la da fonte e ver se tem alguma diferença. Definitivamente é uma cerveja para tomar lentamente.
aparencia é boa cor escura boa formação de espuma sabor torado porem com retrogosto azedo
sabor diriamos "exotico" vale mais pela historia do que por sabor
Chego a conclusão de que o lote das cervejas canoinhense que vem sendo vendido pela Costi está estragado. É A TERCEIRA QUE ABRO, E ESTÁ TOTALMENTE INTRAGÁVEL. a garrafa não tem data de validade, e a tampinha está bem desgastada. chego a conclusão que o exemplar está comprometido, mas não tenho certeza. então vamos lá:
Negra, opaca, forma bela espuma bege escura, aroma torrado e azedo. na boca inicia seca, com bastante torrefação, e no retrogosato um azedo horrível, lembrando vómito. alcool bem evidente.