Essa ilusão de que as avaliações são imparciais me incomoda. O sabor da cerveja dialoga com o sabor que antes tínhamos na boca (queijo, cerveja anterior), dialoga com o que estamos fazendo, a temperatura do dia, a música, a distância do último beijo... Não sei. Desconfio que os avaliadores desconfiem pouco de suas avaliações... Desconfio também que o amargo dessa cerveja não atraia meu paladar, por vezes tão infantil. A cor, clara, é bonita - sob essa luz do agora. Mas o retrogosto exige queijo. Cheguei a pensar em não terminar de beber, jogar no ralo da pia. E nem é por causa do queijo, mediano, de agora. E nem é pelo último beijo, de ontem. É o amargo... a vida é muito amarga. Bebamos cervejas mais delicadas...
Para mim é bem razoável. Com amargor praticamente nulo e aroma fraco, ela não é branquinha como outras weiss tops. Alem disso é meio aguada e tem uma certa acidez. Até me lembrou essas largers comerciais. Único ponto positivo é a boa formação de espuma.
Comprei essa cerveja em uma promoção. Até então, não a conhecia. A avaliação dos outros usuários aqui no Brejas, dava a média de 2.6 a ela. Considero uma nota extremamente baixa pelo que a cerveja oferece (me parece que alguns avaliadores aqui no Brejas tem preconceito contra as nacionais). FATO: ela surpreendeu-me positivamente. Achei-a superior às Alemãs "Paulanner Hefe-Weiss" e à "Benediktner", perdendo apenas para a Edelweiss (aliás, experimentei novamente todas essas quatro cervejas ao mesmo tempo, só pra ter certeza disso). Verdade seja dita: ela tem um sabor de trigo mais pronunciado que a maioria das "Weiss" alemãs. Essa combinação agradou meu paladar. Virei fã.