Típica cerveja brasileira com cereais não maltados. Porém, achei melhor que as concorrentes, pois é mais amarga em razão do lúpulo. Numa festa com amigos, vai de boa.
Serramalte e Bohemia, a anos atrás eram sinônimo de qualidade, eram as melhores cervejas. E para mim, foi o início da arte de apreciar boas cervejas.
Pois bem, no início, na juventude, nem sequer sabia da existência de tão variados e maravilhosos estilos de cerveja. Achar uma Bohemia na prateleira do supermercado era algo raro. Serramalte então, eu conseguia com um distribuidor, que de vez em quando conseguia uma caixa e deixava guardada para alguns poucos que costumavam ir ao depósito comprá-las. Lembro me das várias noites assistindo dvd's das minhas bandas favoritas de metal, e literalmente saboreando e degustando aquelas Serramaltes. Boas lembranças. Naquela época estava começando a ver a cerveja de um modo diferente.
Mas vamos as características desta breja.
Bonita aparência, de coloração dourado escuro, com espuma de média densidade, boa formação e média duração, mantendo uma camada perene até o fim. Deixou inclusive o belgian lace na taça.
No aroma, leve dulçor dos maltes, lúpulo sutil e metálico um pouco desagradável também se fez presente.
Sabor segue o aroma, incluindo o metálico.
Boa drinkability, e final com sutil amargor, porém leve sensação desagradável novamente. Talvez o metálico.
Bom relembrar. Pensei que fosse me decepcionar, mas me pareceu igual aos meus tempos antigos.
Apesar dos defeitos, fica acima das demais cervejas de massa brasileiras. Não chega a ter a qualidade de uma Heineken, por exemplo, porém, se tivesse os defeitos corrigidos, ficaria no mesmo patamar.
Boa para beber entre amigos, ou quando não há opção melhor.
Prosit!
Antes de buscar cervejas "especiais" era o que eu bebia. Hoje por mais que tente lembrar como gostava dela não consigo notar diferença entre ela e qualquer outra porcaria ambeviana.