-APARÊNCIA: âmbar translúcida com creme bege de média altura e duração com um bom belgian lace. Possui pequenas bolhas subindo bem devagar.
-AROMA: adocicado, maltado, leve cítrico e um pouco enjoativa.
-SABOR: acompanha o aroma, possui tutti-frutti, amêndoas, frutas secas, adocicado mais forte, amargor menor e ligeira acidez com azedo. O adocicado desequilibrou um pouco.
-TATO(SENSAÇÃO NA BOCA): viscosidade cremosa, baixa crocância com pequena efervescência, sem sensação de álcool; apesar de adocicada, o final deixa um amargor de média retenção na boca.
-CONJUNTO: cerveja com média drinkability e um pouco enjoativa assim como a sazonal de verão, desequilibradinha no doce.
Coloração âmbar acobreada, com razoável turbidez. Apresentou média formação de um creme bege de curta persistência. O aroma tem um frutado que remete a tutti-frutti e é bastante maltado, trazendo notas de caramelo e nuts, além de um toque salgado que eu não consegui identificar direito. O sabor segue o aroma, sendo predominantemente adocicado e frutado, trazendo levíssimo amargor no final. Retrogosto agradável de nuts (castanha de caju e avelã). Corpo médio, com textura macia, desce redonda. Carbonatação média. Álcool muito bem inserido. Boa drinkability. Cerveja gostosa e fácil de beber, gostei.
Coloração cobre avermelhada, com espuma bege volumosa e de média duração.
Aroma agradável, que se desprende bem, trazendo malte tostado, malte caramelo, madeira e mais alguma coisa que não consigo discernir. Talvez resina.
Sabor que segue o aroma.
Corpo médio, suavemente seca e amarga. Ela deixa uma leve sensação de volatilidade na boca. Carbonatação média. Conjunto harmônico e equilibrado. Boa cerveja.
Coloração cobre avermelhada com baixa formação de um creme bege que também permaneceu por pouco tempo. Aroma, herbal, avelã, nozes, torrada e caramelo. Sabor doce (caramelo), avelã, torrado, herbal e um leve amargor no retrogosto. Baixa carbonatação e baixo corpo.
Cerveja leve e saborosa, muito agradável. Vale a degustação
Para quem acha que a cervejaria americana Anderson Valley só faz cervejas extremamente lupuladas, está aí a sua cerveja de inverno para quebrar essa idéia. A Winter Solstice arrisca na riqueza dos maltes e até nos aromas acolhedores das especiarias, criando a que provavelmente considero a melhor cerveja da cervejaria. Pelo menos das que chegaram até minhas mãos.
Vertida na taça, apresentou uma coloração âmbar em tons avermelhados, e uma boa limpidez. Seu creme, volumoso e cremoso, tinha uma bela coloração bege, mostrando-se duradouro, desenhnando rendas durante a lenta queda.
A complexidade aromática confunde bastante a nossa cabeça. Primeiro, os aromas mais voláteis dos ésteres frutados, que lembram tutti-fruti e banana. Em seguida a profundidade absurda dos maltes, lembrando vividamente avelã (aroma que mais se destacou na cerveja, na minha opinião), nozes, caramelo e até doce de leite. Finalmente, aromas mais picantes e adocicados de noz-moscada e flores.
A doçura impera na boca, como já esperado, com os maltes preenchendo a boca, e unindo-se aos tons frutado. Praticamente um bolo, se ainda contarmos com a doce/picante dos condimentos, que ganham um pouco mais de destaque, principalmente quando a cerveja ganha um pouco mais de temperatura. Tem textura cremosa, mesmo com certa leveza, e uma carbonatação razoável.
Uma típica cerveja de inverno, lembrando até um pouco as cervejas de Natal, com muita riqueza dos maltes e os aromas intensos de especiarias, que me fazem lembrar os docinhos desta época do ano. Apesar de não ser muito fã das cervejas da Anderson Valley, tenho que admitir que nessa daí, os caras acertaram a mão.