Coloração palha clara, formou menos espuma que o esperado. Aromas bem característicos de laranja, coentro e especiarias. Sabor acompanha, com carbonatação ideal. Bem refrescante. Um bom exemplar do estilo.
Bebida diretamente da garrafa.
Aroma pouco proeminente de suco de laranja, leves notas de coentro (quase imperceptíveis) e talvez algo de casca de limão.
Sabor suave de laranja. Não sinto nada de condimentado do coentro no paladar. Leves notas ácidas no final.
Textura aguada.
Carbonatação baixa e corpo muito leve.
Alaranjada escura, com média turbidez, boa formação e média/baixa duração de espuma. Seu aroma é muito bom, com notas de casca de laranja, coentro, frutas amarelas e um pouco de biscoito.
Seu sabor é bem presente e condizente ao aroma. O conjunto de certa forma é leve e refrescante, me lembrou muito a Hoegaarden. Apesar de ter um dulçor (algo de laranja) um pouco mais acentuado, continua leve e refrescante, talvez seja um dos segredos do sucesso desta cerveja. Final seco e levemente doce.
Corpo leve, carbonatação média/alta, bem refrescante e de ótima drinkability. Apesar de ser fã mais das belgas Vedett e Celis, essa americana mostrou-se surpreendente e com personalidade.
não costumo indicar trilha sonora para cerveja, mas essa aqui pede "Dixie drug store", do Grant-Lee Buffalo. ouve aí.
então: conheci a Blue Moon quando estive no sul dos EUA, em 2013. achei incrível que uma cerveja tão saborosa e diferente de uma pilsen comercial fosse o sucesso de vendas que era. fiquei encantado pela complexidade, pelo laranja-âmbar, pelo equilíbrio de sua receita. é muito fácil estragar uma witbier e, curiosamente, a Blue Moon foi a primeira que bebi que estava no nível da Hoegaarden, que "refundou" o estilo. mas nada escrevi sobre ela - até o rótulo, o mais bonito que já vi numa breja, merece ser mencionado.
ontem saí para beber e fui a um bar que contava com a Blue Moon no cardápio. pedi uma e aquelas lembranças do Tennessee, da Louisiana e do Mississippi voltaram todas, já no primeiro gole. por incrível que pareça, a miríade de sabores (cítrico, brioche, coentro... mas cada um de vários jeitos diferentes) me lembrou o Deep South tanto quanto um bourbon. a Blue Moon é a cerveja que mais torço para que seja fabricada por aqui, para o preço cair e eu poder tomá-la toda semana. ooooooh, jambalaya...